
"Tenho apelado para eles. Ningu�m vai usar a caneta Bic para tabelar nada. N�o existe tabelamento. Mas estamos pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais nos supermercados seja pr�ximo de zero." A declara��o ocorreu durante uma reuni�o no Pal�cio do Planalto, com um grupo de m�dicos que defende o uso da cloroquina como tratamento contra o coronav�rus. “Tenho conversando com donos de redes de supermercados, fazendo um apelo, porque n�s criamos o aux�lio emergencial para exatamente poder dar a oportunidade para o pessoal que perdeu o emprego, comer”, ressaltou.
Bolsonaro apontou ainda que os pre�os dever�o voltar ao normal at� janeiro do ano que vem, quando haver� a colheita de novas safras do produto.
“Acredito que a nova safra, que come�a a ser colhida em dezembro e janeiro de arroz, em especial, a tend�ncia � normalizar o pre�o. Outras medidas s�o tomadas pelo ministro da Economia bem como pela ministra Tereza Cristina, para n�s darmos uma resposta a esses pre�os que dispararam nos supermercados”, disse.
O mandat�rio completou: "Imaginemos se o pessoal do campo tivesse ficado em casa. Hoje n�o teria o arroz. Sei que est� caro, o �leo de soja j� subiu, sei disso. Mas nem ter�amos isso para comer. O povo com fome � um povo que n�o tem raz�o”.
Na �ltima sexta-feira (4) Bolsonaro pediu “sacrif�cio e patriotismo” ao setor. Bolsonaro ressaltou, no entanto, que apostar� no di�logo e n�o na “canetada”. “Est� subindo arroz, feij�o? S� para voc�s saberem. J� conversei com intermedi�rios. Vou conversar logo mais com a associa��o de supermercados para ver se a gente.... n�o � no grito, ningu�m vai dar canetada em lugar nenhum... porque veio o aux�lio emergencial, o pessoal come�ou a gastar um pouco mais, muito papel na pra�a, a infla��o vem. Ent�o estou conversando para ver se os produtos da cesta b�sica a�... Estou pedindo um sacrif�cio, patriotismo para os grandes donos de supermercados para manter na menor margem de lucro”, explicou na data.