
De acordo com as apura��es da Receita, se somadas as irregularidades fiscais cometidas por elas, somente nos �ltimos dois anos o preju�zo aos cofres p�blicos � de cerca de R$ 20 milh�es.
Na a��o desta quinta-feira, que teve o apoio de agentes da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) e de 34 servidores da Receita, foram apreendidos documentos que indicam que h� suspeita de fraude fiscal por parte das empresas investigadas.
Segundo a Receita, essas empresas s�o investigadas por sonega��o do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�o (ICMS) utilizando-se de subfaturamento de mercadorias, compra e venda de produtos sem nota fiscal e cria��o de empresas de fachada para a emiss�o de notas frias.
Na primeira fase da opera��o, em 21 de agosto, foram encontrados registros de uma contabilidade paralela em uma das empresas investigadas, o que apontou para pr�ticas fraudulentas, assim como vendas sem documentos fiscais.
O auditor fiscal Francisco Lara, coordenador da opera��o, afirmou que as empresas n�o fazem parte de uma quadrilha que priorizava esse esquema, mas praticaram o mesmo tipo de fraude fiscal.
"N�o se trata de uma quadrilha, mas de empresas que se utilizam do mesmo tipo de fraude para sonegar o imposto. Assim como na primeira fase da opera��o, ap�s confirmadas as irregularidades, o Fisco ir� exigir o imposto sonegado. Tamb�m ser� poss�vel, a partir do material apreendido, identificar os varejistas que se aproveitaram do esquema e at� mesmo lan�ar m�o da representa��o fiscal para fins penais contra os envolvidos", declarou o auditor.
Pr�ximas fases
A Receita Estadual tamb�m informou que est�o programadas outras fases da mesma opera��o, mas elas ser�o expandidas para o interior de Minas. O objetivo � destruir os elos de uma cadeia de sonega��o de imposto no segmento de cosm�ticos, tanto de atacadistas quanto de varejistas.
"Quem trabalha honestamente vai se beneficiar dessas opera��es. J� aqueles que est�o sonegando, utilizando laranjas, empresas de fachada e opera��es sem nota fiscal, n�s vamos pegar", afirmou o auditor fiscal Paulo Henrique Le�o.
As investiga��es do Fisco s�o feitas com o uso de intelig�ncia artificial e algoritmos para analisar o perfil dos contribuintes e cruzamento de dados, com o objetivo de combater o crime contra a ordem tribut�ria.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina