O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em transmiss�o ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira, 10, que o que tem de valer na defini��o do pre�o do arroz nos mercados � a lei da oferta e da procura. Ele repetiu que n�o pode dar uma "canetada" para tabelar o pre�o do gr�o.
Na live semanal, ao lado da youtuber mirim Esther Castilho e do presidente da Embratur, Gilson Machado, Bolsonaro sustentou que as conversas que teve com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Justi�a, Andr� Mendon�a, visavam encontrar solu��es para a disparada do pre�o do arroz "dentro das normas do mercado".
Uma das medidas que ele disse ter discutido com Mendon�a foi o acionamento da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor para investigar, junto a redes de supermercado, por que o pre�o do produto subiu tanto. "Ele disse que pode e ponto final. Porque, ao chegar a resposta, pode ser que n�s � que os errados sejamos n�s e o governo federal toma uma provid�ncia", disse o presidente.
J� na �rea da economia, Bolsonaro lembrou que houve autoriza��o para o Brasil importar 400 mil toneladas de arroz isentas do imposto de importa��o.
Ao explicar, na live, a alta do pre�o do gr�o, o chefe do Executivo federal afirmou que o pagamento do aux�lio emergencial de R$ 600 fez a popula��o consumir "um pouco mais" e, como h� dezenas de milh�es de benefici�rios, "ajudou a desaparecer um pouco a mercadoria das prateleiras".
Ele mencionou, ainda, o d�lar valorizado ante o real, acrescentando que tem conversado com ministros e com o Banco Central o que o governo federal pode fazer "legalmente" para a moeda americana "n�o subir tanto".
Sobre suas conversas com representantes de supermercado, Bolsonaro relatou ter ouvido deles que sua margem de lucro "ser� reduzida o m�ximo poss�vel para colaborar". "Porque a economia tem que pegar, o Brasil tem que dar certo", completou.
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