
Bolsonaro falou sobre o tema ao lado do secret�rio da Pesca, Jorge Seif Jr., durante transmiss�o ao vivo nas redes sociais que faz semanalmente.
A proposta da equipe econ�mica, criticada por Bolsonaro, previa o corte de programas considerados "ineficientes" para abrir espa�o no Or�amento para o substituto do Bolsa Fam�lia, pensando para ser a marca social do governo.
No alvo estavam, al�m do seguro-defeso, o bono salarial (benef�cio de at� um sal�rio m�nimo pago a quem ganha at� dois pisos), o sal�rio-fam�lia (pago a trabalhadores formais e aut�nomos que contribuem para a Previd�ncia Social, de acordo com a quantidade de filhos) e o Farm�cia Popular, de distribui��o gratuita de rem�dios.
Bolsonaro j� tinha criticado, publicamente a mudan�a no abono, ao dizer que vetou o desenho sugerido pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, porque n�o quer "tirar de pobres para dar a paup�rrimos".
"A quest�o do Renda Brasil... O pessoal d� ideias, quem decide na ponta da linha o programa � o Paulo Guedes e eu. N�s ouvimos todo mundo", disse Bolsonaro. Segundo o presidente, "algumas ideias que chegam s�o absurdas". "A quest�o do seguro defeso, � por quatro a cinco meses por ano, mais ou menos R$ 1 mil por m�s, onde o pescador n�o pesca", explicou o presidente.
Durante a transmiss�o, ele chegou a colocar em d�vida se todos os 1,2 milh�o de pescadores cadastrados no seguro-defeso est�o aptos a receb�-lo. Do total, Jorge Seif Jr. disse que 800 mil recebem. Bolsonaro falou, ent�o, que o governo precisa "dar um jeito" de tirar aqueles que recebem os recursos indevidamente.
"Segundo a CGU, 69% s�o pessoas que n�o vivem da pesca, n�o sabem diferenciar um camar�o de uma baleia", disse Seif Jr. sobre os benefici�rios. O secret�rio afirmou que est� atuando para cruzar dados e reduzir o n�mero de pessoas que usam o aux�lio indevidamente.