Guedes diz que 'cart�o vermelho' de Bolsonaro n�o foi direcionado a ele

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a "barulheira" em torno do Renda Brasil no per�odo da manh� desta ter�a-feira, 15, ocorreu porque "est�o conectando pontos que n�o s�o conectados", referindo-se �s not�cias sobre estudos da equipe econ�mica de desindexa��o do sal�rio m�nimo em benef�cios previdenci�rios como forma de financiar o novo programa de assist�ncia social. Guedes ainda disse que o "cart�o vermelho" de Bolsonaro n�o foi direcionado a ele.

"O que estava sendo estudado � o efeito sobre desindexa��o sobre todas as despesas", afirmou o ministro, em evento online Painel Tele Brasil 2020, explicando que a ideia � devolver o controle dos gastos aos governantes, j� que hoje 96% dos gastos da Uni�o s�o obrigat�rios, assim como Estados e munic�pios. "O linguajar, os termos do presidente s�o sempre muito intensos. Da mesma forma, que o lide da not�cia dizia que estava tirando direitos dos mais pobres e vulner�veis, n�o era essa inten��o, nunca foi", argumentou, dizendo que a inten��o do presidente foi esclarecer.

O ministro lembrou que, desde in�cio, o presidente disse que n�o queria consolidar programas sociais para criar o Renda Brasil, e que foi uma decis�o pol�tica.

Guedes tamb�m afirmou que o governo buscava uma aterrissagem suave do aux�lio emergencial, que, por decis�o do presidente, foi estendido at� o fim do ano. "Estendeu o aux�lio, ent�o estudos prosseguiram para ver onde aterrissaria aux�lio emergencial em 1� de janeiro. Quando estudos s�o formulados, discutidos, v�o para m�dia, n�o tem problema nenhum, o problema � ligar uma coisa � outra."

E repetiu: "O presidente est� dizendo que a m�dia est� dizendo que eu estou querendo tirar dinheiro de pobre para dar para mais pobres. Eu n�o vou fazer isso. Acabou o Renda Brasil."