
No texto, o grupo expressa preocupa��o com o aumento, "a taxas alarmantes", do desmate da Amaz�nia. "Sem d�vidas, isso confirma a import�ncia fundamental de garantir que os �rg�os governamentais nacionais possuam a capacidade adequada para monitorar essas tend�ncias e aplicar as devidas leis", destacam.
Os oito pa�ses acrescentam que, no continente europeu, h� um interesse da sociedade para que redes produtivas de alimentos tenham origem em bases sustent�veis. "Enquanto os esfor�os europeus buscam cadeias de suprimento n�o vinculadas ao desflorestamento, a atual tend�ncia crescente de desflorestamento no Brasil est� tornando cada vez mais dif�cil para empresas e investidores atender a seus crit�rios ambientais, sociais e de governan�a", ressaltam.
A carta salienta que, no passado, o Pa�s foi capaz de reduzir o desmatamento e expandir a produ��o agr�cola ao mesmo tempo. "Os pa�ses que se re�nem atrav�s da Parceria das Declara��es de Amsterd� contam com um compromisso pol�tico firme e renovado por parte do governo brasileiro para reduzir o desflorestamento e esperam que isso se reflita em a��es reais imediatas", cobram.
O grupo ainda enfatiza que est� disposto a abrir canais de di�logo com agentes dos mercados de commodities, entre eles produtores, negociantes e importadores, assim como legisladores povos ind�genas e cientistas. "Isso tamb�m contribuir� para o estabelecimento de um setor agr�cola pr�spero e saud�vel", conclui.
O documento � divulgado em um momento em que a pol�tica ambiental brasileira amea�a a viabilidade do acordo comercial da Uni�o Europeia com o Mercosul.
Conforme mostrou reportagem do Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), autoridades no Velho Continente acreditam que o pacto n�o conseguir� superar os tr�mites burocr�ticos necess�rios se n�o houver um compromisso do Pal�cio do Planalto com a conten��o do desmate na Amaz�nia.