Ap�s a queda no fechamento de empresas no segundo quadrimestre de 2020, o secret�rio de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, avaliou nesta quinta-feira que a retomada da economia pode evitar o fechamento formal de firmas que j� suspenderam suas atividades. "O fim do atendimento aos clientes - medido pela pesquisa do IBGE - acontece antes do encerramento formal das empresas, que � o n�mero que aparece nos dados do minist�rio. A legisla��o exige que eventuais d�vidas de empresas encerradas sejam transferidas para os s�cios, o que faz com que os empreendedores pensem bastante antes do encerramento formal da firma", afirmou. "Estamos no in�cio da recupera��o da economia, e muitos neg�cios tendem a reabrir suas portas", completou.
Ele lembrou que a Lei de Liberdade Econ�mica tornou gratuito o encerramento de empresas em todas as juntas comerciais do Pa�s. O Brasil registrou a abertura l�quida de 782.664 empresas no segundo quadrimestre de 2020, e acordo com dados divulgados hoje pela Secretaria Especial de Desburocratiza��o, Gest�o e Governo Digital do Minist�rio da Economia.
O Mapa de Empresas mostra que foram abertas 1,114 milh�o de novas firmas de maio a agosto de 2020, um aumento de 6,0% em rela��o ao primeiro quadrimestre do ano e uma alta 2,0% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. Ao mesmo tempo 331.569 empresas encerraram suas atividades de maio a agosto, um volume 6,6% menor que o dos primeiros quatro meses de 2020. Na compara��o com o segundo quadrimestre de 2019, a queda no fechamento de firmas chegou a 17,1%.
O secret�rio especial adjunto de Desburocratiza��o, Gest�o e Governo Digital do Minist�rio da Economia, Gleisson Rubin, disse que a expectativa do governo � de que o n�mero de empresas continue subindo, at� mesmo porque o �ltimo quadrimestre de cada ano costuma apresentar resultados positivos na cria��o de firmas.
A maior parte dos novos CNPJs criados no segundo quadrimestre do ano foi de empreendedores individuais, incluindo os microempreendedores (MEIs), com 944.469 registros de maio a agosto, uma alta de 2,4% em rela��o aos quatro primeiros meses de 2020.
A subsecret�ria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato, Antonia Tallarida, destacou a import�ncia dos microempreendedores individuais na retomada da economia p�s pandemia de covid-19.
"A abertura do MEI � simples e pode ser feita gratuitamente online, com dispensa de alvar� e licen�a. Esses pequenos neg�cios representam 55,4% dos neg�cios ativos no Pa�s. Essas empresas representavam 72,6% da abertura em novas firmas em 2016 e chegaram a 79,8% dos novos neg�cios no segundo quadrimestre de 2020", destacou.
Segundo ela, o grande volume novos MEIs n�o significaria apenas uma sa�da para o desemprego, j� que o ritmo de cria��o de microempresas individuais foi maior em anos anteriores. "O MEI entra como suplementa��o da renda e ajuda quem saiu do emprego e vai come�ar um novo neg�cio. Tamb�m est� funcionamento muito para a economia sob demanda, como motoristas e entregadores por aplicativo. Mas n�o entendemos que o Mei seja uma sa�da para o desemprego", completou.
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