A Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) ir� recorrer da decis�o da 4� Vara Federal C�vel da Se��o Judici�ria da Bahia (SJBA) que condenou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a pagar uma indeniza��o de R$ 50 mil ao Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (Sindipol-BA). A informa��o foi dada ao Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) pela assessoria da AGU, que disse que "oportunamente a Advocacia-Geral da Uni�o ir� apresentar o recurso cab�vel".
Guedes foi condenado pela ju�za Cl�udia da Costa Tourinho Scarpa em uma a��o de repara��o pelo dano moral coletivo movida pelo sindicato ap�s o ministro ter comparado servidores p�blicos a "parasitas", em uma palestra proferida no dia 7 de fevereiro deste ano no semin�rio Pacto Federativo, promovido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV).
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da infla��o, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro est� morrendo. O cara (funcion�rio p�blico) virou um parasita e o dinheiro n�o est� chegando no povo", disse Guedes na ocasi�o.
Tr�s dias depois, Guedes pediu desculpas aos servidores p�blicos e afirmou que seu objetivo "jamais foi ofender as pessoas que cumprem seus deveres". "Me expressei mal e pe�o desculpas n�o s� aos meus queridos familiares e amigos, mas a todos os exemplares funcion�rios p�blicos a quem eu possa descuidadamente ter ofendido", enfatizou.
Ainda assim, a ju�za avaliou que Guedes violou "os direitos da personalidade dos integrantes da categoria profissional representada por este ente sindical, por meio dos seus pronunciamentos".
Em nota, o presidente do Sindipol-BA, Jos� M�rio Lima, avaliou que a justi�a foi feita. "Qualquer cidad�o independentemente da sua estatura de poder ou financeira, tem que ter a devida reprimenda quando est� errado. A lei � para todos", afirmou.
Embora ainda caiba recurso ao ministro, o sindicato pretende doar o valor da indeniza��o ao Hospital Santo Ant�nio, que pertence �s Obras Sociais Irm� Dulce (OSID), e ao Hospital Aristides Maltez.
O Minist�rio da Economia foi procurado para comentar a condena��o, mas pediu que a reportagem procurasse a AGU.
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