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Estado de Minas ECONOMIA

Inda: compras dos distribuidores de a�o sobem 10,3% em agosto ante agosto de 2019


22/09/2020 11:09

As compras dos distribuidores de a�o do Pa�s subiram 10,3% em agosto deste ano, para 308,9 mil toneladas. J� as vendas subiram 33,5% na mesma base de compara��o, para 373,8 mil toneladas, de acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de A�o (Inda). Os dados foram revelados nesta ter�a-feira, 22, em coletiva virtual do Instituto.

De acordo com o presidente do Inda, Carlos Loureiro, os dados evidenciam a baixa oferta por parte das sider�rgicas, o que tem levado a consecutivas quedas nos estoques dos consumidores de a�o. "Est� dif�cil comprar a�o, porque as usinas est�o sob uma forte press�o de mercado", comentou. "Se isso n�o mudar, vai ficar dif�cil de trabalhar. Vamos chegar a 1,7 m�s de estoque. Muitos clientes v�o ficar sem produto."

� por esse motivo que o Inda projeta que as vendas pelos distribuidores subir�o 8% em setembro na compara��o com agosto, mas ao mesmo tempo, as compras ficar�o est�veis. De acordo com os dados do instituto, os estoques de a�o na rede associada chegaram a dois meses de giro, abaixo da m�dia hist�rica, ap�s uma queda de 7,9% em agosto ante julho, para 763 mil toneladas.

O suprimento tamb�m est� menor nas importa��es. Segundo o instituto, as importa��es de a�o plano ca�ram 33,9% em agosto na compara��o com o mesmo m�s de 2019, para 59,332 mil toneladas. Entre janeiro e agosto, a queda chega a 22,8%, para 598,923 mil toneladas. No �ltimo m�s, 76,5% do a�o importado pelo Brasil veio da China, e 5,3%, da �ustria.

Pre�os

Diante da baixa dos estoques da rede de distribui��o de a�o no Pa�s, novos aumentos de pre�o por parte das sider�rgicas ter�o de ser repassados aos clientes industriais, disse Carlos Loureiro. "A rede de distribui��o � que nem o posto de gasolina. Temos pouca a��o com o aumento de pre�os. Ele � dado pela usina e somos obrigados a repassar, agora principalmente, com esse n�vel de estoques. Qualquer aumento de pre�o, a rede � obrigada a repassar." De acordo com o Inda, diante da produ��o ainda reduzida por parte das usinas, os estoques da rede de distribui��o ca�ram a 2 meses de giro em agosto, abaixo da m�dia hist�rica.

Loureiro, por�m, considerou que a forte demanda ainda tende a sustentar as compras por parte de setores como o de constru��o civil, reduzindo o impacto dos reajustes sobre o ritmo de vendas dos distribuidores neste momento. "Se houver esse aumento, isso n�o deve segurar o aumento do consumo, mas pode influenciar os �ndices de infla��o."

O presidente do Inda afirmou, no entanto, que essa alta � tempor�ria. Ele lembra que no segundo trimestre, com o impacto da pandemia da covid-19 sobre a economia brasileira, muitas ind�strias deixaram de comprar a�o para preservar caixa, e as sider�rgicas reduziram sua capacidade de produ��o, abafando altos-fornos, por exemplo. Agora, com a volta �s compras dos clientes, as usinas est�o religando a capacidade, mas o processo � lento, e por isso, falta a�o no mercado.

"Tudo leva a crer que essa dificuldade de oferta esteja sanada entre novembro e dezembro", pontuou. "Todo mundo est� correndo para refazer os estoques. Estamos em uma fase de consumo aparente muito maior do que o real. Quando isso se acalmar e as usinas estiverem fornecendo, teremos o mercado de novo equilibrado. Em janeiro e fevereiro, vemos uma sobra de capacidade nas usinas."


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