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Estado de Minas ECONOMIA

Alta em impostos levaria Pa�s a crescer ainda menos, diz Ana Paula Vescovi


25/09/2020 13:20

A ex-secret�ria do Tesouro Nacional e economista-chefe do Santander Brasil, Ana Paula Vescovi, destacou que discorda que a resolu��o do problema fiscal do Brasil tem de passar necessariamente pela alta tribut�ria. "Se aumentarmos impostos, vamos aumentar inefici�ncia. Vamos aumentar o peso morto e levar o Brasil a crescer ainda menos."

A economista afirmou que as reformas tribut�ria e administrativa s�o muito importantes e que espera que sejam aprovadas em um espa�o de tempo "n�o muito distante do atual". "Sem o controle das contas p�blicas, n�o sairemos da armadilha da renda m�dia no Brasil", disse.

Participando do semin�rio "Regras fiscais e sustentabilidade", promovido pelo Insper, em debate sobre finan�as estaduais, Vescovi afirmou que n�o h� rela��o direta entre aumento de gastos e melhores resultados para a popula��o.

Ela citou, por exemplo, a mudan�a no Fundeb. "Aprovamos o Fundeb, mas n�o consigo ver link para mais aprendizagem. Conseguimos fazer isso no Esp�rito Santo, com Paulo Hartung, com mais resultados e menos recursos. Os exemplos do Cear� e do Esp�rito Santo precisam gritar. Precisamos ter mais gest�o, n�o mais recursos."

Vescovi ainda refor�ou que h� desajustes claros nas contas dos Estados. O problema � criado tanto pelo alto gasto com pessoal ativo e inativo, mas tamb�m pela grande vincula��o de receitas. "N�o temos a cultura de discutir prioridades no Or�amento." Vescovi ainda acrescentou que o sistema tribut�rio brasileiro � ineficiente e que � preciso ter o fim ao sistema de incentivos dado �s empresas para atra�-las para determinadas localidades.

Estados

Tamb�m participando do semin�rio, o ex-secret�rio da Fazenda do Rio Grande do Sul Aod Cunha afirmou que os Estados ter�o que "ousar mais" para equilibrar suas contas, porque deixar de elevar sal�rios n�o � suficiente. Cunha afirmou que h� um problema na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que � o �nus estadual sempre terminar no fim para o Tesouro Nacional. Segundo ele, � necess�rio maior engajamento de todos os poderes dos Estados no cumprimento das regras fiscais.


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