Embora tenham conseguido evitar uma "cat�strofe fiscal", economias emergentes podem estar caminhando para uma trajet�ria de d�vida insustent�vel, em meio aos esfor�os para atenuar os efeitos da crise provocada pelo coronav�rus. � o que mostra reportagem divulgada nesta segunda-feira, 28, pelo Financial Times.
A mat�ria cita o Brasil como exemplo de pa�s que enfrenta o risco de esgotamento da capacidade de endividamento. Segundo o texto, o governo brasileiro ter� que decidir "em breve se ir� controlar seus generosos programas de apoio social, arriscando uma rea��o social e pol�tica, ou pedir emprestado e gastar al�m de suas restri��es, arriscando uma rea��o de investidores internacionais que enviariam sua moeda ao colapso, com disparada das taxas de juros".
O jornal brit�nico destaca que, em mar�o, havia o temor de que a pandemia jogaria emergentes em uma crise de d�vidas de grandes propor��es. "Em vez de inadimpl�ncia, entretanto, houve novos empr�stimos. Desde 1� de abril, os pa�ses em desenvolvimento levantaram mais de US$ 100 bilh�es nos mercados internacionais de t�tulos", ressalta.
O problema, aponta a reportagem, � que a situa��o fiscal de v�rias na��es j� chegou ao limite. O di�rio cita levantamento da ag�ncia Moody's que prev� avan�o m�dio de 10% na rela��o d�vida/PIB dos 19 maiores mercados emergentes apenas este ano. "At� agora, no entanto, os pedidos de ajuda foram poucos. Embora dezenas de pa�ses tenham recebido financiamento de emerg�ncia do FMI e do Banco Mundial, a maioria tem sido em pequenos montantes", ressalta.
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