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Estado de Minas ECONOMIA

Receita: 1� alta na arrecada��o indica recupera��o econ�mica, diz Malaquias


01/10/2020 12:57

O chefe do centro de estudos tribut�rios e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, avaliou que o crescimento da arrecada��o em agosto indica a recupera��o da economia ap�s o pior momento da crise decorrente da pandemia de covid-19. "Os principais indicadores macroecon�micos j� indicam a recupera��o da atividade econ�mica", enfatizou.

A arrecada��o de impostos e contribui��es federais somou R$ 124,505 bilh�es em agosto, o melhor resultado para o m�s desde 2014. O n�mero representa um aumento real (descontada a infla��o) de 1,33% na compara��o com o mesmo m�s de 2019, a primeira alta nessa compara��o anual desde janeiro.

A retomada do pagamento de impostos diferidos durante a pandemia chegou a R$ 17,294 bilh�es em agosto, enquanto a Receita esperava receber R$ 23,220 bilh�es naquele m�s - 25,52% a mais do que foi efetivamente pago.

"Verificamos que o crescimento das compensa��es tribut�rias foi usado para quitar os valores diferidos", explicou. O Fisco destacou que as compensa��es tribut�rias cresceram 97,88% no m�s em rela��o a agosto de 2019, chegando a R$ 18,096 bilh�es.

O recolhimento de IRPJ e CSLL por estimativa mensal caiu 31,60% em agosto na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. J� a apura��o por balan�o trimestral apresentou alta de 19,94% na mesma compara��o. No lucro presumido, houve queda de 3,19%.

Otimismo

Ap�s o resultado positivo da arrecada��o de agosto, Claudemir Malaquias, disse que o Fisco est� muito otimista com o desempenho das receitas em setembro. "J� passamos do ponto de inflex�o e estamos em trajet�ria ascendente da arrecada��o. A arrecada��o de setembro ser� positiva e muito melhor que a de agosto", projetou.

Para Malaquias, as medidas antic�clicas adotadas pelo governo durante a pandemia de covid-19 foram bastante assertivas e possibilitar�o uma retomada mais r�pida da economia. "As medidas buscaram preservar a sa�de das empresas e estamos com uma vis�o otimista sobre retomada da economia. O diferimento de tributos, a libera��o de cr�dito e as medidas para a preserva��o do emprego possibilitaram uma retomada mais forte das empresas", completou.

IOF zero

Malaquias, disse, ainda, que o governo debate uma nova prorroga��o - at� o fim de 2020 - da suspens�o da al�quota do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) que incide sobre opera��es de cr�dito.

A suspens�o da cobran�a foi anunciada no come�o de abril, por 90 dias, e renovada por mais 90 dias em julho. Segundo a Receita Federal, a medida custar� R$ 14 bilh�es ao governo nesses 180 dias.

"O IOF � tributo regulat�rio, que pode ser flexibilizado a depender da situa��o econ�mica. O governo discute sim a prorroga��o dessa medida de IOF no cr�dito at� o fim deste ano. Isso pode ser discutido tamb�m para 2021, se houver necessidade, mas n�o h� nada ainda que aponte para isso", completou.


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