O vice-presidente Hamilton Mour�o disse que o governo "provavelmente" n�o usar� recursos dos precat�rios federais para custear o programa de distribui��o de renda, em an�lise pelo governo, nem do Fundo de Manuten��o e Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Fundeb). Mour�o afirmou - ao chegar nesta quinta-feira na Vice-Presid�ncia, no Pal�cio do Planalto - desconhecer outras formas de custear o programa e sugeriu que o tema fosse questionado do "outro lado", no Congresso Nacional.
A proposta de financiar o programa Renda Cidad�, com dinheiro dos precat�rios e do Fundeb, havia sido anunciada pelo governo e lideran�as do Congresso no in�cio da semana e causou mal-estar no mercado por propor o adiamento do pagamento dos precat�rios que at� ent�o s�o quitados em dia.
O vice-presidente afirmou tamb�m que, se o Congresso desejar, seria poss�vel aprovar a reforma tribut�ria ainda este ano. "O que tinha que ser apresentado j� foi. O Congresso j� tem duas propostas de emenda � Constitui��o (PECs) de autoria deles l�. Se desejarem, a coisa anda", afirmou Mour�o.
Em julho, o ministro da Economia Paulo Guedes, disse que a proposta de reforma tribut�ria entregue pelo governo representava apenas uma parte inicial do plano do Executivo e sinalizou que encaminharia outras propostas contemplando a unifica��o do Imposto de Renda, dividendos, impostos indiretos.
A princ�pio, o tema da reforma tribut�ria tamb�m seria tratado na mesma reuni�o do in�cio da semana sobre o Renda Cidad�, mas ficou de lado. N�o vingou a tentativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de incluir um novo imposto de transa��es financeiras, aos moldes da antiga CPMF, na proposta de reforma tribut�ria que tramita na C�mara.
Segundo apurou o Estad�o/Broadcast, os l�deres avisaram durante a reuni�o que, em ano de elei��es municipais, seria imposs�vel "ganhar a narrativa" de cria��o de um novo imposto para a redu��o dos tributos e encargos que incidem sobre a folha de pagamentos.
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