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Estado de Minas ECONOMIA

Agenda sustent�vel pode ajudar retomada, dizem economistas


02/10/2020 07:20

Apostar na retomada verde n�o � apenas "a coisa certa a fazer", mas tamb�m uma oportunidade para impulsionar o crescimento econ�mico e gerar empregos na Am�rica Latina, num momento de fragilidade da economia por causa da recess�o causada pela covid-19. A avalia��o � dos economistas Rog�rio Studart, pesquisador do World Resources Institute (WRI), e Jos� Antonio Ocampo, professor da Universidade Columbia, palestrantes de um semin�rio online promovido na noite de quarta-feira pelo Centro Brasileiro de Rela��es Internacionais (Cebri), em parceria com o Global Center da Universidade Columbia no Brasil.

"Recupera��o verde n�o � s� a coisa certa a fazer, mas � uma grande oportunidade", afirmou Studart, citando estudo recente do WRI Brasil que estimou que 2 milh�es de empregos poderiam ser criados no Pa�s em atividades econ�micas ambientalmente sustent�veis.

Ex-professor da UFRJ e integrante das representa��es do Brasil tanto no Banco Mundial quanto no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Studart v� oportunidades tamb�m na atra��o de investimentos. Isso porque h� uma "mudan�a estrutural" no setor financeiro, com o risco ambiental entrando de forma definitiva nas avalia��es para a gest�o de portf�lios tanto de financiadores quanto de investidores diretos.

Para Studart, o Brasil e os demais pa�ses da Am�rica Latina podem "mobilizar recursos" como nenhuma outra regi�o do mundo poderia, para investimentos em infraestrutura sustent�vel e em neg�cios da economia de baixo carbono, se houver um "sinal muito claro" de alinhamento, entre l�deres tanto do setor p�blico quanto privado, em torno do tema.

J� Ocampo, que foi ministro da Fazenda da Col�mbia e secret�rio-executivo da Comiss�o Econ�mica para a Am�rica Latina e o Caribe das Na��es Unidas (Cepal), chamou a aten��o para a necessidade de se mobilizar esses recursos em meio � recess�o global.

Para o ex-ministro, a Am�rica Latina ser� uma das regi�es mais afetadas pela crise global causada pela pandemia, n�o s� por causa do propaga��o da covid-19, mas porque as pa�ses foram atingidos j� num momento de fragilidade em suas economias, em meio ao que o economista chamou de "meia d�cada perdida".

"Para al�m da pandemia, essa crise, muito profunda, se segue a cinco anos de desempenho muito ruim, de 2014 a 2019", afirmou Ocampo, durante o semin�rio promovido pelo Cebri. "Por causa da crise, vai se tornar uma d�cada completamente perdida", completou o economista.

Segundo Ocampo, com a estagna��o do crescimento a partir de meados da d�cada a melhoria em indicadores sociais j� havia parado. Com a pandemia, 45 milh�es de pessoas poder�o ficar abaixo da linha da pobreza na regi�o.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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