
Ap�s um jantar de aproximadamente tr�s horas na resid�ncia do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Guedes, Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), desceram do apartamento para fazer uma declara��o � imprensa.
Guedes voltou a defender a aprova��o de um programa de renda b�sica para 2021 e uma medida de desonera��o da folha salarial para gerar "empregos em massa". Al�m disso, repetiu compromissos com o envio de outra etapa da reforma tribut�ria, pontuando que o prazo depende da articula��o pol�tica. "Essas coisas est�o basicamente prontas, mas quem d� o timing das reformas sempre � a pol�tica", disse o ministro.
O programa de renda, refor�ou Guedes, ser� bastante diferente e mais estruturado em compara��o ao aux�lio emergencial. Sem entrar em detalhes, o ministro declarou que o modelo vai juntar 27 programas sociais. O pacto federativo no Senado, pontuou, ir� absorver ainda diapositivos do Or�amento de Guerra, em vigor durante a pandemia de covid-19.
Ap�s Maia pedir desculpas a Guedes por declara��es feitas na semana passada, o ministro foi questionado se faria o mesmo. "Eu nunca ofendi o presidente Rodrigo Maia. Isso n�o tem problema. Isso n�o � ofensa pessoal. Isso foi uma troca de opini�es", disse.
Na semana anterior, Guedes afirmou que Maia fechou um acordo com a oposi��o para n�o pautar privatiza��es, expondo mais uma vez atritos com o parlamentar. O presidente da C�mara, por sua vez, declarou que o chefe da pasta estava "desequilibrado".
"Caso eu tenha ofendido o presidente Rodrigo Maia ou qualquer pol�tico, eu posso ter ofendido inadvertidamente, eu posso pedir desculpas tamb�m. N�o h� problema", afirmou o ministro.
