O vice-presidente Hamilton Mour�o afirmou que h� "ru�do" na decis�o do Parlamento Europeu de rejeitar simbolicamente o acordo entre a Uni�o Europeia e o Mercosul, com a justificativa de preocupa��es ambientais. Mour�o disse que um trabalho diplom�tico dever� ser feito a partir de agora para tratar do assunto. O vice destacou que se trata de uma "quest�o de diplomacia" e lembrou que o acordo demorou 20 anos para ser feito.
"Tem muito ru�do nisso a�. Tudo faz parte do trabalho diplom�tico que tem que ser feito. Vamos com calma", disse. Na vis�o do vice-presidente, a discuss�o do acordo de livre com�rcio envolve "muitos interesses", o que dificulta seu avan�o.
"O lobby dos agricultores europeus � muito grande. Tamb�m tem a quest�o dos partidos verdes na Europa que s�o muito fortes. Tem pa�ses que est�o em processo eleitoral. Pa�ses que est�o vivendo crises internas ali. As press�es s�o enormes. Temos que ir manobrando pouco a pouco", declarou.
O texto aprovado pela maioria dos eurodeputados foi um relat�rio sobre a aplica��o da pol�tica comercial europeia e que incluiu uma emenda sobre o acordo de livre com�rcio com o Mercosul. No relat�rio, � dito que "acordo UE-Mercosul n�o pode ser ratificado na sua forma atual" e que o Parlamento est� "extremamente preocupado com a pol�tica ambiental de Jair Bolsonaro, em particular no combate ao aquecimento global e � prote��o � biodiversidade".
Mour�o opinou que a decis�o dos parlamentares europeus � poss�vel de ser revertida e que a viagem de embaixadores para a Amaz�nia pode contribuir com isso. "L�gico, tudo � revers�vel. S� tem duas certezas na vida: a morte e pagar imposto." A visita com os embaixadores, segundo Mour�o, est� prevista para novembro, mas vai depender da situa��o da pandemia da covid-19.
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ECONOMIA
'H� trabalho diplom�tico a ser feito', diz Mour�o sobre acordo UE-Mercosul
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