O setor de servi�os precisa crescer mais 10,8% para retornar ao patamar de fevereiro, pr�-pandemia. A recupera��o ser� lenta e gradual, e pode n�o ocorrer ainda este ano, avaliou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Servi�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
"� uma taxa que � bastante significativa ainda, crescer 10,8%. Nos tr�s �ltimos meses servi�os cresceram 11,2% e � medida que tem um ac�mulo de taxas positivas, torna-se mais dif�cil crescer sobre uma base de compara��o maior. As pr�ximas taxas talvez percam um pouco de f�lego", previu Rodrigo Lobo nesta quarta-feira (14).
Apesar do avan�o de 2,9% em agosto ante julho, os servi�os ainda operavam 9,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. "A pandemia ainda est� presente na mem�ria das pessoas. Ainda vai levar um tempo para que haja as condi��es adequadas para que o setor de servi�os volte a operar no patamar de fevereiro. Ainda tem algum tempo at� l�, talvez em 2020 a gente ainda n�o veja isso"
Os servi�os prestados �s fam�lias est�o 41,9% aqu�m no n�vel pr�-pandemia, precisando crescer 72,2% para chegar ao patamar de fevereiro de 2020. Os servi�os de informa��o e comunica��o operam 2,5% abaixo do patamar de fevereiro, enquanto os servi�os profissionais e administrativos est�o 13,7% aqu�m. Os transportes operam 11,1% abaixo do pr�-pandemia, e o segmento de outros servi�os est� 1,1% aqu�m.
Entre os subsetores, alojamento e alimenta��o operam 43,9% abaixo do pr�-pandemia e precisam crescer 78,3% para recuperar as perdas do per�odo. J� o transporte a�reo est� 52,8% aqu�m do pr�-pandemia e deve crescer 112,1% para resgatar o que foi perdido.
"Ainda que tenhamos observado uma flexibiliza��o da quarentena, e alguns estabelecimentos tenham voltado a funcionar, ainda tem restaurantes e hot�is funcionando de forma limitada. H� ainda restri��o operacional de hot�is e restaurantes, eles operam com capacidade limitada. H� limite de oferta de presta��o de servi�os e h� ainda assim um receio significativo por parte das fam�lias de voltar a consumir servi�os tur�sticos", ressaltou Lobo.
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