Madero e Vivo t�m multa por lei anticorrup��o

A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) multou as empresas Madero Ind�stria e Com�rcio e Telef�nica Brasil (Vivo) por terem dado vantagens indevidas a agentes p�blicos. As puni��es por violar a Lei Anticorrup��o foram formalizadas no 'Di�rio Oficial' da Uni�o de sexta-feira, 16.

A multa aplicada ao Madero � de R$ 442,6 mil e � Vivo, de R$ 45,747 milh�es. As decis�es s�o assinadas pelo ministro da CGU, Wagner Rosario.

De acordo com a publica��o, o Madero foi punido por ter, em diversas oportunidades, dado vantagens indevidas, em dinheiro e em alimentos, a servidores p�blicos federais do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento designados para fiscalizarem suas instala��es em Balsa Nova e Ponta Grossa, no Estado do Paran�.

A operadora Vivo sofreu a puni��o por ter distribu�do ingressos para a Copa do Mundo de 2014 a agentes p�blicos.

As duas companhias tamb�m ter�o de providenciar a publica��o extraordin�ria da san��o da CGU em jornal de grande circula��o nacional, no site da pr�pria empresa e em edital nas entradas principais de pedestres da sede da pessoa jur�dica. Ao Madero foi determinado ainda que esse edital tamb�m seja afixado nos estabelecimentos da empresa das duas cidades paranaenses onde ocorreram os atos lesivos.

Os valores das multas correspondem a 0,1% do faturamento bruto das empresas no exerc�cio de 2017, no caso do Madero, e de 2018, no caso da Vivo.

Em nota, o Grupo Madero afirmou que vai tomar as medidas legais cab�veis para recorrer da decis�o, porque, na realidade, em 2015, foi v�tima de amea�as e extors�es de fiscais do MAPA. A empresa diz que, por iniciativa pr�pria, procurou a Pol�cia Federal para comunicar esses fatos e colaborou, desde o in�cio, com as investiga��es policiais.

Ainda de acordo com a empresa, a Pol�cia Federal, o Minist�rio P�blico Federal e a Justi�a Federal j� analisaram os mesmos fatos e n�o imputaram qualquer tipo de responsabilidade � companhia ou a seus representantes.

O Estad�o procurou novamente a CGU para questionar sobre se procedem as informa��es da empresa, mas o �rg�o disse que n�o vai se manifestar.

Em comunicado publicado no site da Comiss�o de Valores Mobili�rio (CVM), a Vivo informou que na investiga��o foi constatadas "aus�ncia de dano � administra��o p�blica" e "a n�o identifica��o de vantagens auferidas ou pretendidas pela companhia em raz�o dos ingressos oferecidos".


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.