Ainda n�o � poss�vel prever quando n�vel pr�-crise retornar�, diz Receita

O chefe do Centro de Estudos Tribut�rios e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, disse que o Fisco espera manter a trajet�ria de alta de arrecada��o at� o fim do ano, mas ponderou n�o ser poss�vel prever ainda quando as receitas voltar�o ao patamar pr�-crise. "Estamos na dire��o certa de chegar nesse patamar em um breve espa�o de tempo", completou.

A arrecada��o de impostos e contribui��es federais somou R$ 119,825 bilh�es em setembro, o melhor resultado para o m�s desde 2014.

O resultado representa um aumento real (descontada a infla��o) de 1,97% na compara��o com o mesmo m�s de 2019. Malaquias destacou que o resultado de setembro foi positivo mesmo sem contar com pagamentos de tributos diferidos na pandemia.

"O importante � que as bases de arrecada��o est�o em conson�ncia com a retomada da atividade econ�mica", avaliou Malaquias. "Temos dados positivos no varejo e na ind�stria, o que indica que a retomada da atividade econ�mica tem consist�ncia. A trajet�ria verificada at� agora mostra uma retomada da atividade, cada setor a seu ritmo", concluiu.

IOF

O chefe do Centro de Estudos Tribut�rios e Aduaneiros da Receita Federal disse ainda que o governo n�o estuda renovar para o ano que vem a isen��o do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) sobre as opera��es de cr�dito. "N�o est� se cogitando nada para 2021", respondeu.

Para baratear os empr�stimos durante a pandemia de covid-19, o governo suspendeu a al�quota do IOF que incide sobre opera��es de cr�dito por 270 dias.

A medida foi anunciada no come�o de abril por 90 dias e renovada por novos per�odos de 90 dias em julho e neste m�s - se prolongando at� o dia 31 de dezembro.