� o maior �ndice desde que a pesquisa come�ou a ser coletada, em maio deste ano, mas confirma a tend�ncia de estabilidade dos �ndices de desocupa��o. As taxas em Minas Gerais estiveram abaixo da nacional durante todo o per�odo pesquisado.
Em compara��o com os outros estados da Regi�o Sudeste, Minas tem o menor �ndice de desocupa��o. O estado que apresenta maior taxa � o Rio de Janeiro (16,1%), seguido por S�o Paulo (14,5%) e pelo Esp�rito Santo (12,9%). Em rela��o ao Brasil, as regi�es Norte, Nordeste e Sudeste tiveram aumento do n�mero de desocupa��o no m�s de setembro comparado com agosto, enquanto as Regi�es Sul e Centro-Oeste apresentaram pequena queda.
Teste de COVID-19 e aux�lios do governo
De acordo com a pesquisa, Minas � um dos estados que menos realizam testes de diagn�stico de COVID-19 em sua popula��o. At� setembro, 7,8% dos habitantes mineiros fez o teste para diagnosticar a doen�a, o que representa 1,67 milh�o de pessoas. No Brasil, o percentual de testados � de 10,4%. H� uma varia��o significativa no �ndice de testagem nos diferentes estados do pa�s. O Distrito Federal apresenta o maior percentual de testes realizados com 22,2%, seguido por Piau�, com 17% e Goi�s, com 16%. Por outro lado, Pernambuco registrou o menor percentual, apenas 6,8%, seguido por Acre com 6,9% e Minas, com 7,8%.
Em setembro, 2,95 milh�es de domic�lios mineiros receberam algum aux�lio governamental referente � pandemia da COVID-19, o que representa 40,8% do total de lares. Entre os benef�cios est�o o Aux�lio Emergencial e a complementa��o do Governo pelo Programa Emergencial de Manuten��o do Emprego e da Renda.
Os n�meros de setembro s�o muito semelhantes aos de agosto, quando 40,7% dos domic�lios recebiam o aux�lio. Isso demonstra uma estabilidade no recebimento desses benef�cios em Minas. J� no Brasil, 43,6% das resid�ncias receberam este tipo de apoio governamental em setembro. Al�m disso, os estados das Regi�es Norte e Nordeste s�o os que apresentam maior percentual de domic�lios beneficiados pelos aux�lios.
Isolamento social e volta ao trabalho
Mais uma vez, a pesquisa registrou queda no n�mero de pessoas que declararam estar rigorosamente isoladas em Minas, entre agosto e setembro. No �ltimo m�s 3,26 milh�es de mineiros, que representa 15,3%, afirmaram estar no grau m�ximo de isolamento, enquanto em agosto este n�mero era de 4,0 milh�es, o que corresponde a 18,8%.
Por outro lado, aumentou o n�mero de pessoas que declararam ter reduzido o contato, mas que continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas, no �ltimo m�s. Em agosto este grupo representava 37,6% dos mineiros e chegou a 40,9% em setembro, ou seja, mais de 8,72 milh�es de pessoas. Tamb�m houve crescimento no n�mero de entrevistados que declararam n�o fazer nenhuma restri��o devido � pandemia. Eram 384 mil pessoas em agosto e 682 mil em setembro, um aumento de 1,4 ponto percentual. Comportamento semelhante foi observado no restante do pa�s.
Das 9 milh�es de pessoas ocupadas em Minas, no m�s de setembro, 602 mil estavam afastadas do trabalho que tinham, na semana de refer�ncia da pesquisa. Desse total, 280 mil estavam longe da fun��o em raz�o do distanciamento social, representando, respectivamente, quedas de 18,9% e 32,6% em rela��o ao total de pessoas afastadas, verificado em agosto.
Estes indicadores t�m apresentado quedas sucessivas desde o in�cio da pandemia, � medida que as restri��es v�o sendo abrandadas pelo Brasil. A redu��o desses afastamentos tamb�m pode ser verificada pela queda da propor��o de pessoas afastadas por este motivo no total de pessoas ocupadas. De agosto para setembro, essa propor��o passou de 4,6% para 3,1%. Em maio, este percentual era de 15% em Minas.
Na compara��o nacional, o estado � um dos que tem menor percentual de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho em raz�o do distanciamento social.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz
