
Ser�o impressas neste ano 450 milh�es de unidades da nota de R$ 200, o que representar� um montante de R$ 90 bilh�es aos cofres p�blicos. De acordo com o BC, o custo de produ��o da nova nota � de R$ 325 por mil c�dulas. Para compara��o, a c�dula de R$ 100 custa R$ 280 a cada mil notas produzidas.
Em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco criticou o lan�amento da nova c�dula. Ele cita uma conta de 2015 feita por Kenneth Rogoff, nos Estados Unidos, que mostra que h� em circula��o uma quantidade gigante de papel moeda correspondente a algo como US$ 4.200 por pessoa (incluindo crian�as) e 78% desse valor seria mantido em c�dulas de US$ 100. Mas essas c�dulas de US$ 100 estariam concentradas no mundo da informalidade ou do crime.
Ao transportar a conta de Rogoff para o Brasil, Franco afirma que se tem algo em torno de R$ 1.098,7 per capita (incluindo crian�as) em c�dulas, sendo que cerca de metade seria em notas de R$ 100 (cerca 90% em c�dulas de R$ 50 e R$ 100), ou seja, muito parecido com o resultado americano. As c�dulas de maior valor n�o est�o acess�veis � maior parte da popula��o.
Na Europa, segundo Franco, uma pesquisa do BCE Banco Central Europeu com usu�rios mostrava que 56% da amostra nunca tinha visto a c�dula de 500 euros, apelidada, significativamente, de "bin-laden", e que deixou de ser fabricada em 2019 (mas n�o foi recolhida ou desmonetizada).