Argentina e Equador precisam de reformas estruturais, e podem precisar de mais apoio, afirmou nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. Em discuss�o sobre o financiamento da recupera��o do impacto da covid-19, a diretora citou os dois pa�ses em um grupo de emergentes com altas d�vidas e economia pouco diversificada, com grande depend�ncia de algumas commodities. "N�o basta empurrar" os problemas que levaram �s atuais crises, afirmou.
Ainda assim, Georgieva fez previs�es otimistas, e indicou que espera "um futuro melhor para os pa�ses emergentes".
Na perspectiva do FMI, o PIB global ter� crescimento de 5,2% em 2021. A dirigente espera uma vacina contra a covid-19 para dispon�vel em meados do ano que vem, e a erradica��o dos efeitos da pandemia na economia em 2022.
Uma grande quest�o colocada por Georgieva foi a situa��o de pa�ses de menor renda. "N�o queremos uma nuvem de desconfian�a para todos", disse ela, afirmando que o ideal � observar cada na��o individualmente, j� que algumas fizeram "o dever de casa", n�o podendo todos serem tratados da mesma forma. Sobre o continente africano, projetou crescimento de 3% em 2021, abaixo do global, o que representa um problema para diversos pa�ses que vinham apresentando dinamismo.
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