Sachsida: se programas sociais aumentarem, outros lugares ter�o de contribuir

O Secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Economia, Adolfo Sachsida, foi bastante incisivo nesta sexta-feira, 30, a dizer durante live organizada pela Necton Investimentos que "se os programas sociais aumentarem, outros lugares ter�o de dar contribui��o". O secret�rio fazia refer�ncias ao programa social "Renda Cidad�" que vem sendo discutido dentro do governo cuja inten��o � substituir o Bolsa Fam�lia, uma marca pol�tica do governo petista.

Ao ser indagado sobre se h� espa�o no Or�amento para comportar um programa social com as dimens�es previstas para o Renda Cidad�, Sachsida respondeu com outra pergunta: "n�o existe espa�o em um Or�amento de mais de R$ 1 trilh�o?"

O problema de acordo com ele n�o � falta de dinheiro, mas a aplica��o incorreta dos recursos. A quest�o, de acordo com ele, � que alguns segmentos se apropriaram do Or�amento. Contudo, o secret�rio se recusou a dar n�meros relativos ao Renda Cidad� sob a alega��o de que o programa n�o est� sob o comando do Minist�rio da Economia e sim do Minist�rio da Cidadania, comandada pelo ministro Onyx Lonrezoni.

"N�o � o momento de dar n�meros", disse o secret�rio Sachsida emendando que n�o existe no governo a ideia de se furar o teto dos gastos. "O que existe � a ideia de realoca��o or�ament�ria", disse.

Seguindo na quest�o do Or�amento, Sachsida disse que o Or�amento ser� aprovado a tempo, bem como ser�o aprovados os gatilhos do teto. A proposta Or�ament�ria foi enviada ao Legislativo pelo Executivo no fim de agosto, mas ainda n�o come�ou a ser analisado pelo Congresso.

O presidente da C�mara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem falado que v� risco muito grande para o governo, devido ao calend�rio de vota��es deste ano em raz�o das elei��es municipais, se o Or�amento for aprovado antes da aprova��o da PEC Emergencial. Mas o secret�rio Sachsida acredita na aprova��o do Or�amento. "As coisas est�o sob controle. O que for necess�rio votar ser� votado. Tenho certeza de que vamos aprovar o Or�amento a tempo e vamos aprovar os gatilhos do teto de gastos. Quantas vezes aconteceu de virar o ano sem Or�amento aprovado? Isso n�o � novidade", disse.