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Estado de Minas ECONOMIA

Pre�os de medicamentos para hospitais recuaram 0,11% em outubro, aponta IPM-H


06/11/2020 07:47

Ap�s terem experimentado quedas expressivas em agosto e setembro, os pre�os dos medicamentos para hospitais come�am a dar sinais de estabilidade. Em outubro eles recuaram, em m�dia, 0,11%, segundo o �ndice de Pre�os de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador que a Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) calcula em parceria com a Bionexo - Health Tech, empresa l�der em solu��es digitais para gest�o em sa�de.

Em agosto o IPM-H registrou queda de 1,82% nos pre�os dos medicamentos para hospitais e em setembro, um recuo de 2,48%.

De acordo com os t�cnicos da Fipe, a varia��o de outubro foi resultado da compensa��o entre a alta de 6,27% registrada em grupos como aparelho digestivo e metabolismo e as quedas observadas entre outros grupos, com destaque para os preparados hormonais sist�micos, que ficaram 3,46% mais baratos, anti-infecciosos, com diminui��o de 3,31%, e sistema nervoso, que teve seu pre�o reduzido em 3,08%, em m�dia.

Entre os treze grupos terap�uticos em que os medicamentos s�o agrupados, houve em outubro queda nos pre�os de oito deles. Os anti-infecciosos gerais para uso sist�mico recuaram 3,31%; os preparados hormonais sist�micos, 3,46%; os medicamentos para sistema nervoso, 3,08%; aparelho respirat�rio, 1,26%; sistema musculoesquel�tico, 0,49%; aparelho geniturin�rio e horm�nios sexuais, 0,41%; imunoter�picos, vacinas e antial�rgicos, 0,07% e �rg�os sensitivos, com ligeira queda de 0,02%.

Houve uma alta nos grupos terap�uticos de aparelho digestivo e metabolismo (6,27%), sangue e �rg�os hematopoi�ticos (1,76%), agentes antineopl�sicos (1,36%), aparelho cardiovascular (0,36%), e outros medicamentos (0,84%).

Crescimento na pandemia

Apesar de o �ndice ter fechado negativo pelo terceiro m�s consecutivo, o �ndice registrou uma alta de 11,36% desde o in�cio da pandemia, per�odo que compreende os meses de fevereiro a outubro deste ano. Nesse recorte, o �ndice superou a varia��o do IPCA/IBGE, que acumulou eleva��o de 1,68%. Mas foi superado pela varia��o do IGP-M, com alta de acumulada de 17,58%, e do d�lar, de 29,60%.

Contribu�ram para o resultado a alta no pre�o m�dio de praticamente todos os grupos de medicamentos, especialmente os atuantes no aparelho cardiovascular (60,60%), sistema nervoso (43,38%), aparelho digestivo e metabolismo (35,87%), sistema musculoesquel�tico (21,08%) e preparados hormonais sist�micos (13,07%).

Entre os medicamentos que impactaram o IPM-H na pandemia est�o norepinefrina (terapia card�aca e suporte vital), fentalina (analg�sico), propofol (anest�sico), midazolam hipn�tico/sedativo/tranquilizante), omeprazol e pantoprazol (anti�cidos, tratamento de dispepsia/�lcera g�strica).

"Os principais fatores da alta do �ndice no per�odo est�o a desvaloriza��o cambial, desabastecimento do mercado interno e alta na demanda nas unidades de sa�de por medicamentos associados aos cuidados relacionados � covid-19", pontuaram os t�cnicos da Fipe.

No acumulado em 2020, o IPM-H apresenta alta de 13,54%, e nos �ltimos 12 meses o avan�o foi de 14,76%. Nesse recorte mais amplo, os grupos que mais impactaram na alta foram aparelho cardiovascular (58,32%); aparelho digestivo e metabolismo (58,37%) e sistema nervoso (44,81%).

Por outro lado, os grupos com menores varia��es foram agentes antineopl�sicos/quimioter�picos (0,71%), medicamentos atuantes no aparelho geniturin�rio (4,84%) e aparelho respirat�rio (6,07%).


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