O �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) intensificou a alta a 3,68% em outubro, contra 3,30% em setembro, superando o teto das estimativas coletadas na pesquisa do Proje��es Broadcast, que indicava alta de 3,50% (piso de 2,76%, com mediana de 3,23%) . O IGP-DI foi divulgado nesta sexta-feira, 6, pela Funda��o Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma eleva��o de 19,02% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 22,12%.
A FGV informou ainda os resultados dos tr�s indicadores que comp�em o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve eleva��o de 4,86% em outubro, ante 4,38% em setembro. O IPC-DI, que apura a evolu��o de pre�os no varejo, desacelerou a 0,65%, ante 0,82% em setembro. J� o INCC-DI, que mensura o impacto de pre�os na constru��o, teve eleva��o de 1,73% no m�s passado, contra 1,16%.
Os bens finais tiveram alta de 2,95% em outubro, ante 2,74% no m�s anterior, e os bens intermedi�rios subiram 4,43%, contra 3,21% em setembro. J� as mat�rias-primas brutas ficaram praticamente est�veis, em alta de 6,78% em outubro, ap�s 6,77% em setembro.
O n�cleo do IPC-DI teve desacelera��o em outubro, arrefeceu a 0,17% contra eleva��o de 0,22% em setembro, informou a FGV.
IPAs
O �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo agr�cola saiu de um crescimento de 8,57% em setembro para alta de 9,51% em outubro, informou a FGV. J� os produtos industriais avan�avam a 2,99%, na compara��o com 2,78% em setembro.
Na an�lise por est�gios de processamento no IPA, a taxa do grupo bens finais subiu de 2,74% em setembro para 2,95% em outubro.
O principal respons�vel por este avan�o, explica a FGV, foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,86% para 11,05%. O �ndice de bens finais, que resulta da exclus�o de alimentos in natura e combust�veis para o consumo, variou 2,19% em outubro, contra 2,97% em setembro.
"O aumento dos pre�os de commodities importantes vem sustentando repasses na cadeia produtiva que est�o contribuindo para acelera��o de bens intermedi�rios (3,21% para 4,43%) e bens finais (2,74% para 2,95%). Este movimento tamb�m influencia os pre�os de materiais e equipamentos para a constru��o civil que subiram 4,15% nesta apura��o", afirmou em nota Andr� Braz, coordenador dos �ndices de Pre�os.
As mat�rias-primas brutas subiram 6,78% em outubro. Em setembro, a taxa havia sido de 6,77%. Contribu�ram para o movimento da taxa do grupo os seguintes itens: soja em gr�o (12,88% para 15,82%), milho em gr�o (10,31% para 17,32%) e algod�o em caro�o (7,27).
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