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Estado de Minas NEM FRANGO ESCAPOU

Carnes sobem at� 30% em apenas dois meses em BH e assustam consumidores

Alta cont�nua fez com que consumidores trocassem boi e porco por frango. Com isso, maior demanda pela ave fez com que pre�o dela tamb�m subisse


09/11/2020 11:07 - atualizado 09/11/2020 12:55

Açougue
A�ougue na regi�o central da capital (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A. Press)
J� n�o � de hoje que o aumento no pre�o da carne vem sendo um problema para o consumidor da capital mineira. Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (9) pelo site MercadoMineiro e pelo app ComOferta mostrou que esse problema ainda n�o deu tr�gua para o belo-horizontinos: entre setembro e novembro, foi registrada uma alta de at� 30% no pre�o m�dio do produtos.

O frango foi o grande destaque do aumento registrado neste m�s de novembro. O pre�o m�dio do quilo de frango congelado subiu 30,22% nos �ltimos dois meses, com destaque tamb�m para o resfriado (18,53%), coxa e sobrecoxa (16,20%) e peito resfriado (10%).
 
 

"Neste momento em que a exporta��o de boi e de porco batem recordes, fazendo com que o pre�o aqui dentro suba, o consumidor vai para o frango. Com isso, h� aumento da demanda interna, combinada com a alta de exporta��o que tamb�m vem acontecendo, e causam essa disparada de pre�os", explica Feliciano Abreu, coordenador da pesquisa. Vale lembrar que o frango congelado � a modalidade mais visada para exporta��o.

O boi e o porco tamb�m apresentaram altas significativas entre setembro e novembro. Nos cortes su�nos, destaque para o lombo inteiro (20,09%) e aparado (17,61%), pernil com osso (18,81%) e sem osso (18,18%), bisteca su�na (16,64%), toucinho para torresmo (16,23%) e costelinha (16,04%).

Nos cortes bovinos, a maior alta foi a da picanha, de 18,82%. Foi seguida do miolo de alcatra (15,09%), do ch� de dentro (13,20%), do fil� mignon (13,11%) e do contrafil� (13,09%).

Diante da desvaloriza��o recorde do real, a expectativa � de que as exporta��es continuem em alta e, consequentemente, os pre�os internos tamb�m. "E a tend�ncia � que o encarecimento acelere ainda mais com a chegada do final do ano, quando h� aumento da demanda por carnes", completa Abreu.

Varia��o de um mesmo corte


A pesquisa ainda alerta como um mesmo produto pode sofrer enormes varia��es de pre�o a depender do estabelecimento de compra. Essa oscila��o, segundo a pesquisa, pode chegar perto dos 180%.

Entre as carnes de boi, o grande destaque foi a picanha, encontrada de R$ 42,95/kg at� R$ 119,95/kg nos diferentes a�ougues de BH, representando uma varia��o de 179,28%. Foi seguida da maminha (141,21%), da alcatra (83,06%) e do lagarto (80,06%).

Nos cortes su�nos, a maior oscila��o de pre�o foi no pernil com osso (151,68%). Destaque tamb�m para a bisteca su�na (149,84%), a orelha (75,85%) e o lombinho fil� (75,10%).

J� entre os cortes de frango, a maior varia��o foi no cora��ozinho, de 105,71%. O frango congelado oscilou 91,26%, enquanto a coxa e sobrecoxa variaram 78,21%.

"O que resta para o consumidor � pesquisar pre�o, n�o tem outro jeito, as diferen�as s�o muito grandes", comenta Abreu. "Reduzir o consumo e tamb�m n�o comprar mais do que deve, j� que estocar s� aumenta mais o pre�o".

A pesquisa foi realizada entre 4 e 6 de novembro de 2020, em 38 a�ougues espalhados pela Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira


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