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Estado de Minas ECONOMIA

Pre�os de alimentos sobem por causa de commodities e c�mbio, diz presidente do BC


09/11/2020 13:52

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o Brasil enfrenta alta no pre�o dos alimentos por quest�es como valor de commodities e press�o cambial. Em evento da The Economist, Campos Neto ressaltou que a pandemia tamb�m contribuiu para elevar os pre�os, uma vez que os brasileiros substitu�ram gastos com servi�os por mais alimenta��o em casa. "Temos visto maior consumo das pessoas que est�o nos programas de renda", completou.

No evento, o presidente lembrou que h� ainda muitas incertezas em rela��o � progress�o da pandemia e que alguns pa�ses descobriram muta��es do coronav�rus, mas que a vacina ser� o que mudar� o jogo definitivamente.

"Vimos hoje o que os mercados fizeram hoje com a especula��o da vacina", afirmou ele, em refer�ncia ao an�ncio da Pfizer e da BioNTech de que a vacina experimental que desenvolvem de forma conjunta se mostrou 90% eficaz na preven��o do coronav�rus, o que animou mercados pelo mundo.

Liquidez

O presidente do Banco Central disse que o Brasil tem um colch�o de liquidez muito grande para fazer frente � crise econ�mica trazida pela pandemia do coronav�rus. "Vamos usar toda liquidez antes de pensar em outras medidas", afirmou.

Ele ressaltou que, diante da abund�ncia de liquidez, o governo brasileiro resolveu disponibilizar recursos para os bancos repassarem ao mercado e ponderou que o Banco Central n�o tem departamento para avaliar cr�ditos.

Campos Neto afirmou que � preciso ter coordena��o para a retirada das medidas de est�mulos e destacou a necessidade de que isso seja coordenado com o Executivo, Legislativo e Judici�rio. "Ter coordena��o para gastar � mais f�cil, ter coordena��o na sa�da ser� muito mais dif�cil", ponderou.

Ele afirmou que, no caso do Brasil, o ponto positivo � que medidas t�m data para acabar. "� melhor dessa forma porque j� tem uma estrat�gia clara de sa�da."

Linha de swap do Fed

O presidente do Banco Central disse que o Brasil n�o dever� usar a linha de swap aberta pelo Federal Reserve, a autoridade monet�ria norte-americana, para o Pa�s. "N�o acho que precisaremos usar linha do Fed, mas � bom ter. A coordena��o entre bancos centrais � muito importante para emergentes. Fed e Europa (BCE) agiram r�pido ajudaram mercados", afirmou.

Em mar�o, o Fed disponibilizou uma linha de US$ 60 bilh�es para Austr�lia, Coreia, M�xico, Cingapura e Su�cia, com o objetivo de promover liquidez no mercado internacional. Em 29 de outubro de 2008, no auge na crise financeira global, o Fed disponibilizou uma linha de swap de US$ 30 bilh�es para o Banco Central brasileiro, no mesmo an�ncio feito para os BCs de M�xico, Coreia do Sul, e Cingapura. A autoridade monet�ria brasileira tamb�m n�o chegou a utilizar o instrumento naquela ocasi�o.

No evento desta segunda-feira, Campos Neto ressaltou que o objetivo da equipe econ�mica � reduzir o tamanho do governo e com mais investimento privado. Ele ressaltou que, com os juros mais baixos no Brasil, h� uma perda de fluxo de investimentos em portf�lio e um aumento nos aportes na economia real.


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