A gigante de entregas DoorDash planeja abrir capital, aproveitando a tend�ncia crescente de consumidores que adotam os aplicativos de delivery, uma vez que a maior parte da popula��o tem ficado em casa devido a pandemia de covid-19. A empresa, sediada em S�o Francisco, apresentou documentos na sexta-feira sinalizando sua inten��o de oferta p�blica inicial (IPO, na sigla em ingl�s).
"A tecnologia mudou o comportamento do consumidor e conduziu uma onda de demanda por conveni�ncia", disse a empresa em seu prospecto. "Eventos recentes t�m acelerado ainda mais essas tend�ncias, puxando o futuro do e-commerce para empresas grandes e pequenas".
Suas receitas refletem a explos�o da demanda por entrega. No ano passado, a DoorDash gerou US$ 885 milh�es em receita. Durante os primeiros nove meses de 2020, a receita mais que dobrou para US$ 1,9 bilh�o e j� vinha crescendo antes da pandemia. Em 2018, ela gerou US$ 291 milh�es em receita.
Mas a DoorDash perdeu dinheiro todos os anos desde sua funda��o e a empresa alertou potenciais investidores que as perdas podem continuar, j� que a empresa antecipa despesas crescentes. Teve preju�zo l�quido de US$ 667 milh�es em 2019 e de US$ 149 milh�es nos primeiros nove meses de 2020. A empresa teve lucro de US$ 23 milh�es no segundo trimestre deste ano, mas seguiu com perda de US$ 43 milh�es no terceiro trimestre.
A DoorDash disse que espera gastar recursos substanciais no desenvolvimento de sua plataforma, incluindo "expandir nossas ofertas de plataforma, desenvolvimento ou adquirir novos recursos e servi�os da plataforma, expandir para novos mercados e geografias e aumentar nossos esfor�os de vendas e marketing".
Fundada em 2013 em Palo Alto, Calif�rnia, a DoorDash tem mais de 18 milh�es de clientes e 1 milh�o de entregadores que entregam alimentos nos EUA, Canad� e Austr�lia. Possui mais de 390.000 comerciantes em sua rede.
O an�ncio foi feito uma semana depois que as empresas de entrega obtiveram uma grande vit�ria na Calif�rnia, onde os eleitores aprovaram a Proposta 22, que permite empresas de entrega tratem os motoristas como contratados em vez de empregados.
Antes que isso, eles enfrentavam um futuro em que teriam que tratar motoristas como funcion�rios com acesso a benef�cios caros, como horas extras e dias de folga por motivo de doen�a. Empresas de transporte e entrega ganharam uma exce��o e, em vez disso, eles v�o oferecer benef�cios limitados, como subs�dios de sa�de para motoristas que trabalham 25 horas por semana.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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