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Estado de Minas ECONOMIA

Brasileiro de menor renda desconfia do Pix


14/11/2020 12:10

�s v�speras de entrar em opera��o, o Pix (sistema de pagamentos e transfer�ncias eletr�nicas do Banco Central) tem um desafio pela frente: convencer as classes C, D e E a usarem o servi�o. Uma pesquisa da Funda��o Getulio Vargas (FGV), divulgada com exclusividade para o Estad�o, aponta que esses consumidores s�o os que menos confiam na ferramenta - e os que mais se queixam da falta de informa��o sobre como us�-la.

Esses brasileiros devem usar menos o Pix que as classes A e B. Embora nove em cada dez deles j� tenham ouvido falar do sistema, 47,5% talvez n�o o usem por falta de informa��es.

A partir de segunda-feira, o Pix sair� da fase de testes e estar� dispon�vel 24 horas por dia, sete dias por semana, para transa��es instant�neas. Mais de 700 institui��es, entre bancos, financeiras e fintechs, est�o autorizadas a oferecer o servi�o.

"O p�blico das classes A e B tem mais acesso a sistemas de pagamentos eletr�nicos. O BC tem divulgado o Pix pelos cotovelos, mas, muitas vezes, essa informa��o n�o chega de forma eficiente a quem n�o est� acostumado a fazer essas opera��es", avalia Adrian Cernev, professor do Centro de Estudos de Microfinan�as e Inclus�o Financeira, da FGV, um dos autores do estudo.

O pesquisador ressalta que a maioria dos servi�os financeiros come�a a ser ofertada para as classes A e B e s� depois vai descendo a pir�mide. Com o Pix, n�o. � um servi�o que nasce com a proposta de ser para todos. "Agora, o BC precisa fazer uma comunica��o direcionada ao consumidor C, D e E."

Vendedor ambulante, Andr� Pacheco, de 42 anos, � um deles. Ele diz que pretende usar a ferramenta de pagamentos, mas que ainda tem muitas d�vidas de como o servi�o ir� funcionar. "Quero aprender a usar, pois muitos clientes ir�o perguntar se podem pagar por ele."

Para Maur�cio Prado, diretor executivo da consultoria Plano CDE, a tend�ncia � que a ferramenta seja "descoberta" no dia a dia. "� dif�cil explicar algo t�o novo e diferente apenas pela comunica��o. Melhor colocar no ar e deixar espalhar, e s� ent�o incentivar o uso quando ele estiver implementado", diz.

Segundo o Banco Central, todos os seus canais de comunica��o t�m sido usados para levar informa��es sobre a ferramenta. "Nas pr�ximas semanas, essas a��es tendem a ser intensificadas por meio de campanhas informativas em diversos meios de comunica��o." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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