O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 18, sem restri��es, a venda do neg�cio de maionese e margarina da Bunge para a Seara Alimentos. Na ter�a, o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a tend�ncia era que o neg�cio fosse aprovado pelo conselho.
Apesar de a opera��o gerar uma concentra��o de 30% a 40% no mercado de margarinas, o Cade entendeu que h� "elevada rivalidade" nesse setor e que, com isso, a competi��o estaria mantida. "As informa��es s�o suficientes para afastar preocupa��es concorrenciais, especialmente em rela��o �s condi��es de rivalidade no mercado nacional de margarina", disse o relator, conselheiro Luis Braido.
No in�cio do m�s, a opera��o havia sido aprovada pela Superintend�ncia-Geral do �rg�o. No fim de outubro, 26, por�m, Braido decidiu puxar o caso para o tribunal do Cade para aprofundar a an�lise.
Pelas regras do conselho, a Superintend�ncia-Geral pode aprovar neg�cios que considere n�o serem prejudiciais � concorr�ncia. Se entender que existem riscos ou que � necess�ria uma maior avalia��o, o tribunal do Cade pode avocar o processo, ou seja, reabrir o processo e lev�-lo a julgamento. Foi o que aconteceu na opera��o entre a Bunge e a Seara.
O acordo entre a companhia norte-americana e a JBS, controladora da Seara, foi anunciado em dezembro do ano passado e notificado ao Cade em janeiro. Segundo a JBS, o neg�cio custou R$ 700 milh�es e envolve tr�s f�bricas: em S�o Paulo, Santa Catarina e Pernambuco.
A concretiza��o da opera��o resultar� na amplia��o da capacidade produtiva da Seara no neg�cio de margarinas e permitir� a sua entrada no mercado de maioneses.
Pelo acordo, a Seara vai adquirir diversas marcas, como Del�cia, Primor e Gradina.
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