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Estado de Minas ECONOMIA

Infla��o est� 'absolutamente sob controle', diz diretor do BC


18/11/2020 13:26

O diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a infla��o no Brasil est� "absolutamente sob controle". Questionado em evento virtual a respeito da possibilidade de uma hiperinfla��o no Pa�s, ele lembrou que a infla��o em 2020 tende a terminar abaixo do centro da meta para o ano, de 4,00%.

"At� agora, se estamos tendo alguma dificuldade, � de levar a infla��o ao centro da meta no horizonte relevante. Em 2020, a infla��o dificilmente vai terminar o ano no centro da meta. Est� por volta de 90 basis-points (pontos-base) abaixo do centro da meta", comentou o diretor, que participou nesta quarta-feira de live promovida pelo jornal Valor Econ�mico. "Para 2021, apesar dos coment�rios, muito pouca gente acha que a gente vai conseguir entregar a meta (cujo centro � de 3,75%). Em 2022, as proje��es de mercado est�o absolutamente ancoradas no centro da meta (de 3,50%). At� com uma distribui��o de frequ�ncia, est� sim�trica para baixo, inclusive para 2022, e as proje��es do BC est�o 20 basis-points abaixo do centro da meta", acrescentou.

Atividade

O diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central avaliou que a rea��o da economia brasileira no terceiro trimestre do ano foi muito forte, melhor que o esperado, gra�as �s medidas tomadas pelo governo durante a pandemia de covid-19. "� normal uma desacelera��o no quarto trimestre, j� que medidas v�o terminando e perdendo for�a ao longo do tempo. A realidade econ�mica de hoje n�o � a do in�cio de 2021. N�o conseguimos perdurar no tempo com medidas com impacto fiscal, n�o temos capacidade de mant�-las por um tempo prolongado", afirmou.

Segunda onda

O diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central avaliou que, onde uma segunda onda de cont�gio de covid-19 j� est� clara - como a Europa - os ativos financeiros n�o reagiram como no come�o da pandemia. "As condi��es financeiras n�o forma apertadas como na primeira onda. Isso pode significar que a estrutura da economia j� passou por uma adapta��o e est� reagindo melhor a essa segunda onda", afirmou.

Serra destacou que o desenrolar da pandemia no Brasil foi diferente do que ocorreu em outros pa�ses, o que dificulta previs�es. "O primeiro choque foi desinflacion�rio na Europa, e n�o est� claro se ser� assim na segunda onda. O diagn�stico n�o est� claro", completou.

Cen�rio fiscal

O diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central esclareceu que a avalia��o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), de que o regime fiscal permanece de p� para 2021, n�o � muito otimista. Para o diretor, esse � o cen�rio mais razo�vel.

"Naturalmente existem cen�rios em que as coisas mudam, nos quais o Executivo e o Congresso decidem algo diferente sobre o teto de gastos. Isso � poss�vel, mas n�o � desej�vel. O nosso regime fiscal est� escrito na Constitui��o, e mudar a Constitui��o est� longe de ser uma coisa f�cil, ainda mais em um tema dessa relev�ncia", afirmou o representante do BC.

Autonomia do BC

O diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, negou que as mudan�as no texto da lei de autonomia do BC aprovada pelo Senado tenham enfraquecido a atua��o da autoridade monet�ria. "O texto aprovado foi muito adequado, com benef�cios para a toda a economia, para a curva de juros, para a credibilidade do BC e da economia. Nos aproximamos de economias institucionalmente mais avan�adas, o que � desej�vel", afirmou,


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