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Estado de Minas ECONOMIA

Para FMI, crise da covid pode levar a aumento da desigualdade nunca antes visto


28/11/2020 15:24

A diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que est� muito preocupada com o aumento da desigualdade social e econ�mica que se suceder� ap�s o fim da pandemia do novo coronav�rus. A declara��o foi feita em participa��o em podcast da Oxfam. "Estudos feitos pelo Fundo mostram claramente que todas as epidemias que tivemos nos �ltimos anos, seja Sars, H1N1, ou Zika, causaram um aumento na desigualdade social que se perpetuou por anos ap�s o fim das crises", comentou.

Kristalina afirmou que a crise causada pela covid-19 pode ser pior do que todas as outras j� vistas em termos de impactos futuros na desigualdade porque ela gerou uma sa�da em massa de crian�as das escolas.

"Essas crian�as dificilmente v�o voltar para a escola depois. Tamb�m estamos vendo uma dificuldade no acesso delas � internet, o que se traduz no longo prazo na perda da sua capacidade de serem produtivas", falou a diretora do FMI. "Nos �ltimos anos n�s vimos que a desigualdade entre os pa�ses vem se reduzindo, mas internamente j� vinha aumentando antes da crise. Isso � ruim porque quando parte da popula��o fica para tr�s, especialmente em termos de educa��o, isso acaba gerando perda de produtividade e o pa�s todo sofre", alertou.

No podcast, Georgieva disse que � dever dos governos mundiais evitar esse aumento de desigualdade dentro dos pa�ses, estabelecendo medidas como tributa��o progressiva ou cotas m�nimas de gastos sociais. "Agora em nossos acordos, em 90% dos programas que estabelecemos com pa�ses em desenvolvimento h� cl�usulas estabelecendo um piso de gastos m�nimos, o que eu vejo como muito importante."

Ela elogiou tamb�m a a��o conjunta global do FMI, do Banco Mundial e dos bancos centrais ao redor do mundo para prover liquidez durante a crise, o que diminuiu o que ela chama de "apetite por fal�ncias" e fez com que governos como Equador e Argentina conseguissem reestruturar suas d�vidas para evitar insolv�ncia. "Estamos em negocia��es com o G-20 para estabelecer conceitos e procedimentos mais coerentes para essas negocia��es de renegocia��es", ponderou.


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