O �ndice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em ingl�s) do setor industrial brasileiro desacelerou de 66,7 pontos em outubro para 64,0 pontos em novembro, informou nesta ter�a-feira, 1� de dezembro, a IHS Markit. Apesar do arrefecimento, o �ndice continuou em terreno expansionista: quando acima de 50 pontos, o PMI representa melhora em rela��o ao m�s anterior.
"O setor industrial brasileiro continuou se beneficiando de um crescimento robusto em novembro", afirma a diretora econ�mica da IHS Markit, Pollyanna de Lima, em nota. "As taxas de expans�o de novos pedidos, produ��o e compra de insumos se atenuaram, mas permaneceram mais s�lidas do que o observado antes do surto de Covid-19."
A pesquisa apurou crescimento das vendas totais, puxada por aumento de exporta��es pelo terceiro m�s seguido. As empresas adquiriram mais insumos e aumentaram o ritmo de contrata��es no m�s. Na outra ponta, houve aumento recorde nos custos de mat�rias-primas, com escassez de insumos e deprecia��o do real.
"Os coment�rios dos participantes sugerem que a desacelera��o foi um reflexo principalmente da escassez de mat�rias-primas, tendo os esfor�os para abastecer as reservas de estoque sido equilibrados pelas interrup��es nas cadeias de suprimentos", diz Lima, na nota.
Os neg�cios pendentes aumentaram no ritmo mais acentuado da s�rie hist�rica da pesquisa e os estoques de produtos ca�ram pelo 15� m�s seguido.
Apesar da escassez de mat�rias-primas, as empresas continuaram otimistas com um aumento da produ��o nos pr�ximos 12 meses.
A IHS Markit espera manuten��o desta tend�ncia nas pr�ximas divulga��es, conforme a ind�stria se concentra na recomposi��o de estoques e no atendimento aos pedidos em atraso.
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