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Estado de Minas ECONOMIA

Com base fraca, alta no PIB do 3� tri ante 2� tri � a maior da s�rie, desde 1996


03/12/2020 11:11

O crescimento de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre ante o segundo foi o maior avan�o j� registrado na s�rie hist�rica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), iniciada em 1996. O crescimento recorde j� era esperado, diante da fraca base de compara��o, e se repetiu em v�rios componentes do PIB, embora de forma heterog�nea.

Na compara��o com o trimestre imediatamente anterior, pelo lado da oferta, houve recordes no PIB da ind�stria (14,8%) e de servi�os (6,3%). Um destaque foi a ind�stria de transforma��o, com a alta recorde de 23,7%. O mesmo ocorreu com o com�rcio, que avan�ou 15,9% ante o segundo trimestre.

A heterogeneidade aparece no lado da demanda. A alta de 7,6% no consumo das fam�lias foi a maior da s�rie iniciada em 1996. J� o salto de 11,0% na forma��o bruta de capital fixo (FBCF) n�o superou o avan�o de 11,1% verificado no terceiro trimestre de 2009, quando a economia estava em plena recupera��o ap�s a recess�o causada pela crise financeira internacional de 2008.

H� tamb�m desempenhos d�spares quando se olha para a compara��o de um trimestre contra igual per�odo do ano anterior. A queda de 3,9% no agregado do PIB ante o terceiro trimestre de 2019 n�o superou as taxas de baixa vistas em meio � recess�o de 2014 a 2016. S� que o tombo de 4,8% no PIB de servi�os, nessa base de compara��o, representa a segunda maior queda da s�rie hist�rica, superada apenas pelos 10,2% do segundo trimestre ante o segundo trimestre de 2019.

Ainda nessa base de compara��o, o tombo de 25,0% nas importa��es sobre o segundo trimestre de 2019 foi o maior da s�rie. No passado, houve quedas expressivas durante a recess�o de 2014 a 2016, at� superiores aos 14,6% do segundo trimestre deste ano, j� com a pandemia.

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, tamanha queda se explica pela combina��o da alta do d�lar (na compara��o das cota��es m�dias do terceiro trimestre com um ano antes), queda na demanda interna por causa da pandemia e recuo nas importa��es de servi�os, j� que turismo e viagens seguiram afetados pela covid-19.


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