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Estado de Minas ECONOMIA

IBGE publica nova edi��o de relat�rio metodol�gico sobre IPCA e INPC


04/12/2020 12:42

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) publicou nesta sexta-feira, 4, a 8� edi��o da "S�rie Relat�rios Metodol�gicos: Sistema Nacional de �ndices de Pre�os ao Consumidor". A nova edi��o do relat�rio est� dispon�vel no site do �rg�o, em formato PDF, no link https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101767.pdf

O novo relat�rio metodol�gico se segue � atualiza��o das pondera��es dos itens que comp�em os indicadores do Sistema Nacional de �ndices de Pre�os ao Consumidor (SNIPC), incluindo o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), a partir das informa��es da mais recente edi��o da Pesquisa de Or�amentos Familiares (POF 2017-2018).

Um dos pontos tratados no relat�rio metodol�gico � o detalhamento dos "aspectos te�ricos e procedimentos pr�ticos" para deriva��o das estruturas de pondera��o do SNIPC a partir da POF, tamb�m feita pelo IBGE. A atual pondera��o foi introduzida no IPCA de janeiro, substituindo a distribui��o de pesos com base na POF 2008-2009.

Entre as mudan�as com base na mais recente edi��o da POF, o conjunto de pre�os do grupo Transportes assumiu a posi��o de maior peso na composi��o do IPCA. Avan�os tecnol�gicos, envelhecimento populacional e at� a op��o por alimentos prontos tamb�m influenciaram as mudan�as. Por exemplo, sa�ram do c�lculo itens como aparelho de DVD, assinatura de jornal e m�quina fotogr�fica. Entraram bacalhau, vinho e picanha.

As atualiza��es nas pondera��es conforme os h�bitos de consumo, medidos na POF, s�o feitas com menor frequ�ncia. Paralelamente, os pesos dos nove grupos de gastos que comp�em o IPCA tamb�m s�o ajustados, a cada m�s, em fun��o da pr�pria varia��o de pre�os.

Na leitura de outubro, divulgada no in�cio de novembro, esses ajustes m�s a m�s devolveram ao grupo Alimenta��o e Bebidas o maior peso no IPCA, por causa da infla��o de alimentos dos �ltimos meses. Ao mesmo tempo, o grupo Transportes perdeu peso, por causa das sucessivas quedas nos pre�os da gasolina, associadas �s cota��es internacionais do petr�leo, nos primeiros meses da pandemia de covid-19.

Em todo o mundo, as metodologias de pondera��o dos �ndices de pre�os ao consumidor entraram nos holofotes em meio a mudan�as nos h�bitos de consumo por causa da pandemia. O isolamento social - que levou as fam�lias a ficaram mais em casa e, portanto, consumirem mais alimentos no domic�lio e menos servi�os que dependem do contato pessoal - suscitou um debate entre economistas de v�rios pa�ses sobre a percep��o da infla��o. Para alguns, o uso das pondera��es normais em tempos de pandemia estaria subestimando a infla��o em meio � hist�rica recess�o global.


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