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Estado de Minas ECONOMIA

Acelera��o do IPCA nos �ltimos meses tem liga��o com pre�o de alimentos, diz IBGE


08/12/2020 11:24

As fam�lias voltaram a gastar mais com alimentos no m�s de novembro. O grupo Alimenta��o e bebidas saiu de uma eleva��o de 1,93% em outubro para um avan�o de 2,54% em novembro, dentro do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O grupo contribuiu com 0,53 ponto porcentual para a taxa de 0,89% do IPCA no m�s.

"A acelera��o (do IPCA) nos �ltimos meses foi muito em fun��o dos pre�os dos alimentos", disse Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de �ndices de Pre�os do IBGE.

Segundo Kislanov, houve uma dissemina��o maior de produtos aliment�cios com aumento de pre�os. O �ndice de difus�o dos produtos aliment�cios subiu de 73% em outubro para 80% em novembro.

"Ent�o 80% dos subitens do grupo alimenta��o e bebidas tiveram varia��es positivas . A infla��o est� mais espalhada pelos alimentos", apontou Kislanov.

Os alimentos para consumo no domic�lio subiram 3,33% em novembro. As carnes ficaram 6,54% mais caras, item de maior impacto sobre o IPCA do m�s, uma contribui��o de 0,18 ponto porcentual. A batata-inglesa aumentou 29,65%, a quarta maior press�o sobre a infla��o, 0,05 ponto porcentual, seguido pelo tomate, com aumento de 18,45% e impacto de 0,05 ponto porcentual.

As fam�lias tamb�m pagaram mais pelo arroz (6,28%) e pelo �leo de soja (9,24%). Por outro lado, o leite longa vida teve queda de 3,47%, maior contribui��o negativa para a infla��o, -0,03 ponto porcentual.

J� a alimenta��o fora do domic�lio subiu 0,57% em novembro, influenciada pela alta na refei��o fora de casa (0,70%), mas tamb�m ficaram mais caros a cerveja (1,33%) e refrigerante e �gua mineral (1,05%).

O grupo Alimenta��o e bebidas subiu 12,14% no acumulado de janeiro a novembro 2020. Em 12 meses, alimenta��o e bebidas aumentaram 15,94%.

A taxa do IPCA acumulada em 12 meses foi de 4,31% em novembro, mesmo patamar de dezembro de 2019. Segundo Kislanov, o IPCA ao fim de 2019 estava pressionado especificamente pelas carnes, enquanto que a taxa de infla��o acumulada neste ano mostra uma press�o mais disseminada dos itens aliment�cios.

"No final do ano passado, esse resultado acumulado nos �ltimos 12 meses e no in�cio deste ano estava muito relacionado a um item espec�fico, que eram as carnes. Agora a gente tem alta dos aliment�cios, mas uma difus�o maior, mais itens: batata, tomate, �leo de soja, arroz. No acumulado do ano desses itens todos voc� v� altas de mais de 60% em muitos casos, em alguns casos at� de 100%", disse Kislanov. "Com a redu��o do d�lar, a melhora do cen�rio econ�mico, uma eventual retirada do aux�lio emergencial, pode ser que tenha arrefecimento dos pre�os aliment�cios em particular", completou.


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