As sucessivas altas no pre�o do G�s Liquefeito de Petr�leo (GLP) este ano j� impactam a venda do produto, que em novembro registrou queda de 34% no setor industrial e de 19,9% nas resid�ncias, comparado a igual m�s do ano passado, segundo o Boletim de Monitoramento do Covid-19, publicado semanalmente pelo Minist�rio de Minas e Energia (MME).
A maior queda de vendas, por�m, continua sendo registrada pelo querosene de avia��o (-40,6%), enquanto as vendas de diesel cederam 1,5% e a gasolina se manteve positiva em novembro, com mais 2,4%, comparados ao mesmo m�s do ano passado.
Com o �ltimo reajuste anunciado pela Petrobras, em 3 de dezembro, da ordem de 5%, o pre�o ao consumidor ultrapassou novamente os R$ 100 o botij�o, atingindo em algumas cidades R$ 110 o botij�o de 13 quilos (g�s de cozinha), segundo levantamento da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP).
De acordo com a Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), o GLP foi reajustado nove vezes este ano e subiu 17%, em um momento em que as fam�lias j� sofrem com o impacto do covid-19 na economia - redu��o de renda e desemprego -, e precisam cozinhar mais em casa.
"Dos cerca de 72 milh�es de domic�lios existentes no Brasil, 98,2% consomem GLP. Com o aumento da demanda durante a pandemia, mais de um quarto do produto consumido no Pa�s passou a ser importado. Para piorar a situa��o dos consumidores, a Liquig�s, que abastece cerca de 26 milh�es de fam�lias, foi privatizada", afirmou a FUP em nota nesta ter�a-feira.
No dia 18 de novembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) aprovou com restri��es a compra da Liquig�s por um cons�rcio liderado por Copagaz e Ita�sa, bra�o de investimentos do Ita� Unibanco.
A FUP teme que com a privatiza��o, os pre�os subam ainda mais para o consumidor.
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