Ap�s o vice-presidente Hamilton Mour�o defender o uso da tecnologia da chinesa Huawei para a implementa��o de 5G no Pa�s, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou e mandou recado para o vice em evento no Planalto nesta ter�a-feira, 8. O chefe do Executivo disse mais de uma vez que o assunto s� pode ser debatido com ele se antes passar pelo ministros das Comunica��es, F�bio Faria.
"Ningu�m vem falar (sobre) 5G comigo - e n�o est� aberta a agenda para quem quer que seja a pessoa - a n�o ser que ela venha acompanhado do ministro F�bio Faria, das Comunica��es", disse Bolsonaro em evento no Planalto. Bolsonaro destacou que cada ministro tem a sua atribui��o e citou que quest�o da vacina tamb�m s� discutida com a participa��o do ministro Eduardo Pazuello, da Sa�de.
Ele refor�ou o recado para Mour�o uma outra vez durante seu discurso: "Repito, 5G ningu�m fala comigo sem antes conversar com F�bio Faria", disse. Ontem, 7, Mour�o disse que os equipamentos da Huawei est�o em 40% das redes de 3G e 4G no Pa�s e que o eventual banimento da companhia no 5G vai encarecer os servi�os para os consumidores
Mais cedo, Faria tamb�m havia comentado sobre o assunto e escanteado Mour�o no debate. Nesta ter�a, ap�s receber representantes das cinco principais operadoras do Pa�s (Vivo, Claro, Oi, TIM e Algar Telecom), o ministro disse que a rede 5G seria tratada pelo Minist�rio das Comunica��es e pela Presid�ncia da Rep�blica.
"Esse tema ser� tratado entre mim e o presidente da Rep�blica, at� porque Mour�o est� com o Conselho da Amaz�nia, que demanda muita aten��o e muito trabalho. Acho que ele n�o vai ter tempo para tratar tamb�m do tema do 5G, que est� sendo bem tratado pelo minist�rio", disse o ministro.
As alas militar e ideol�gica do governo defendem a imposi��o de restri��es para banir a Huawei do Pa�s. A fala de Mour�o ontem recebeu o apoio do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Alvo de press�es internacionais, em especial do governo norte-americano, o leil�o do 5G est� previsto para o fim do primeiro semestre de 2021. A Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) deve publicar o edital da licita��o at� o fim de fevereiro, mas n�o tem poder para banir a fornecedora chinesa. A decis�o depende de decreto presidencial.
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