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Estado de Minas ECONOMIA

BC mant�m Selic em 2% ao ano, mas economistas veem alta de juros em 2021


09/12/2020 18:50

Apesar da alta recente da infla��o, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a Selic (a taxa b�sica da economia) em 2% ao ano. Esta � a terceira vez que a Selic n�o sofre altera��o, ap�s nove cortes consecutivos. Com isso, a taxa se manteve no piso da s�rie hist�rica do Copom, iniciada em junho de 1996.

Com a Selic a 2% ao ano, o Brasil segue com juro real (descontada a infla��o) negativo. C�lculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro est� em -1,69% ao ano. O Pa�s possui o 28� juro real mais alto do mundo, considerando as 40 economias mais relevantes.

A decis�o desta quarta-feira, 9, era largamente aguardada pelo mercado financeiro. De um total de 47 institui��es consultadas pelo Proje��es Broadcast, todas esperavam pela manuten��o da Selic em 2% ao ano. Para o fim de 2021, as casas esperam desde uma Selic est�vel em 2% at� um aumento dos juros a 4,75% ao ano.

As d�vidas sobre a possibilidade de o BC manter a Selic em 2% ao ano por muito tempo se ampliaram nas �ltimas semanas. Isso porque os dados recentes mostraram uma infla��o acelerada. O IPCA - �ndice oficial de infla��o - fechou novembro com alta de 0,89%, ap�s ter avan�ado 0,86% em outubro. Gastos com alimenta��o e pre�os administrados (como energia el�trica) t�m pressionado o �ndice. Assim, com uma infla��o mais alta, o BC seria obrigado a subir os juros.

Com expectativas de infla��o mais elevadas, o mercado financeiro vem projetando o rein�cio da alta de juros para meses mais pr�ximos. Conforme o Relat�rio de Mercado Focus, que compila as proje��es das institui��es financeiras, a expectativa � de que a Selic suba para 2,25% ao ano em agosto do pr�ximo ano. No entanto, pelo menos uma institui��o, conforme o Focus, espera por uma eleva��o j� em janeiro. Estes c�lculos, por�m, foram feitos antes da decis�o desta quarta do Copom.

O centro da meta de infla��o perseguida pelo BC em 2020 � de 4%, sendo que a margem de toler�ncia � de 1,5 ponto porcentual (�ndice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta � de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 � de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2% a 5%).


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