(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Ata: proje��o para IPCA 2020 no cen�rio com juro fixo e c�mbio PPC est� em 4,3%


15/12/2020 09:23

A ata do �ltimo encontro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC), divulgada na manh� desta ter�a-feira, 15, indicou que a proje��o para o IPCA de 2020 no cen�rio que utiliza juro fixo e c�mbio variando conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC) est� em 4,3%. Este cen�rio pressup�e Selic a 2,00% ao ano e c�mbio partindo de R$ 5,25. J� a proje��o para 2021 est� em 3,5% e o c�lculo para 2022 est� em 4,0%.

As estimativas j� constaram no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa b�sica de juros) em 2,00% ao ano. Foi a terceira vez, ap�s nove reuni�es consecutivas, em que o BC n�o reduziu os juros.

Para o c�lculo das proje��es, o BC utilizou taxa de c�mbio partindo de R$ 5,25, que � a m�dia da taxa de c�mbio observada nos cinco dias �teis encerrados no dia 4 de dezembro.

Em setembro, durante a divulga��o do Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), o BC j� havia anunciado que pretendia dar prefer�ncia ao c�mbio PPC em suas proje��es, e n�o mais ao c�mbio fixo ou baseado no Focus.

"A hip�tese de trajet�ria de taxa de c�mbio constante tem como qualidades a simplicidade e a conson�ncia com evid�ncias que apontam para as dificuldades em se prever a taxa de c�mbio", explicou o BC na ocasi�o. "Entretanto, essa hip�tese n�o considera os potenciais efeitos do diferencial entre as infla��es dom�stica e externa sobre o c�mbio. Na literatura econ�mica, a rela��o entre c�mbio e diferencial de infla��o � usualmente considerada por meio da teoria da paridade do poder de compra (PPC). Na sua vers�o em diferen�as, a varia��o da taxa de c�mbio deve ser dada pela diferen�a entre as infla��es dom�stica e externa."

De acordo com o BC, como a infla��o no Brasil � superior � externa, a ado��o da hip�tese de c�mbio conforme a PPC "evitaria a utiliza��o de trajet�ria de aprecia��o real do c�mbio, aprecia��o essa que eventualmente levaria a uma subestima��o das proje��es de infla��o".

Na ata da reuni�o anterior, de 27 e 28 de outubro, as proje��es no cen�rio com juro fixo e c�mbio PPC eram de 3,1% para 2020, 3,2% para 2021 e 3,8% para 2022.

Alimentos

O Banco Central avaliou por meio da ata do Copom que a alta dos pre�os dos alimentos deve perder for�a em dezembro. Ainda assim, a institui��o projeta infla��o elevada para o m�s. Entre os motivos para isso est�o as press�es trazidas pelas mensalidades escolares e pelos pre�os de energia.

"As �ltimas leituras de infla��o foram acima do esperado e, em dezembro, apesar do arrefecimento previsto para os pre�os de alimentos, a infla��o ainda deve se mostrar elevada, com coleta extraordin�ria de pre�os de mensalidades escolares e transi��o para o mais elevado patamar de bandeira tarif�ria de energia el�trica", registrou o BC na ata.

No mercado financeiro, ap�s o IPCA - o �ndice oficial de infla��o - registrar alta de 0,89% em novembro, a proje��o mediana � de eleva��o de 1,19% em dezembro, conforme o Relat�rio de Mercado Focus.

"Apesar da press�o inflacion�ria mais forte no curto prazo, o Comit� mant�m o diagn�stico de que os choques atuais s�o tempor�rios, mas segue monitorando sua evolu��o com aten��o, em particular as medidas de infla��o subjacente", afirmou o BC por meio da ata. A institui��o avaliou ainda que diversas medidas de infla��o subjacente est�o compat�veis com o cumprimento da meta de infla��o no Brasil.

Pre�os administrados

O Banco Central projeta uma eleva��o de 2,3% nos pre�os administrados em 2020, considerando seu cen�rio b�sico, com juros vari�veis e c�mbio conforme a Paridade do Poder de Compra. Este cen�rio pressup�e a taxa de juros variando de acordo com a pesquisa Focus e o c�mbio partindo de R$ 5,25 e evoluindo pela PPC. No caso de 2021, o porcentual � de 5,7% e, para 2022, de 3,6%. As proje��es anteriores eram de 0,8% em 2020, 5,1% em 2021 e 3,9% em 2022.

No cen�rio de juro fixo a 2,00% ao ano e c�mbio PPC, a proje��o para a alta dos pre�os administrados em 2020 tamb�m � de 2,3%. No caso de 2021, est� em 5,7%, para 2022, em 3,7%. Os porcentuais anteriores eram de 0,8%, 5,1% e 4,0%, respectivamente.

As proje��es para os pre�os administrados ajudaram a formar a base para que o colegiado mantivesse na semana passada a Selic (a taxa b�sica de juros) em 2,00% ao ano.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)