O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta quarta-feira, 16, que o Relat�rio Econ�mico de 2020 da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) sobre o Brasil traz mensagens que est�o em conson�ncia com o que autoridade monet�ria defende. "O governo brasileiro tem buscado transmitir import�ncia da continuidade das reformas. Al�m disso, o relat�rio ressalta os benef�cios de uma maior integra��o da economia brasileira, que est� no centro da nossa atua��o", afirmou, no evento de lan�amento do documento.
Campos Neto citou as mais de 15 medidas tomadas pelo BC desde o come�o da pandemia de covid-19, repetindo que o Brasil foi o pa�s emergente que adotou as maiores em termos de liquidez. Ele elencou ainda as a��es de cr�dito desenvolvidas pelo governo durante a crise.
O presidente do BC fez uma nova defesa da independ�ncia da institui��o, j� aprovada pelo Senado e enviada para a C�mara dos Deputados. "Um BC aut�nomo reduz o custo da pol�tica monet�ria. A literatura sugere que pa�ses com bancos centrais aut�nomos t�m menos volatilidade", considerou.
Ele enfatizou a import�ncia do projeto de moderniza��o cambial, que segundo ele pode ser votado ainda nesta semana pela C�mara dos Deputados. "O PL cambial vai facilitar opera��es de empresas brasileiras", destacou.
Mais uma vez, o presidente do BC avaliou que a retomada da economia precisa ser sustent�vel e inclusiva. Ele refor�ou ainda a responsabilidade socioambiental da institui��o, al�m do lan�amento de linhas de cr�dito verde para financiar projetos sustent�veis.
Campos Neto apontou ainda que o Brasil est� pr�ximo de ser o primeiro pa�s n�o membro a adotar todos os c�digos de liberaliza��o da OCDE. "Essa � uma clara sinaliza��o do comprometimento do Brasil com ades�o � organiza��o", concluiu.
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ECONOMIA
Governo tem buscado transmitir import�ncia da continuidade das reformas, diz BC
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