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Estado de Minas ECONOMIA

Abit prev� recupera��o completa em 2021, mas alerta sobre risco de restri��es


17/12/2020 14:16

A Abit, entidade que representa a ind�stria t�xtil nacional, projetou nesta quinta-feira, 17, um crescimento de produ��o que, se confirmado, permitir� ao setor recuperar toda a perda de faturamento causada pela pandemia.
O presidente da associa��o, Fernando Pimentel, alertou, por�m, ao risco trazido pela reescalada dos casos de contamina��o de covid-19 ao quadro de reabertura da economia que fundamenta as previs�es de crescimento.
"N�o sabemos o que uma segunda onda pode causar, como ser� a aplica��o da vacina, mas tudo mostra que entramos em uma nova fase de restri��o de mobilidade", comentou o executivo durante entrevista coletiva � imprensa na qual a Abit compartilhou sua vis�o sobre as tend�ncias para o ano que vem.

Segundo Pimentel, o aumento de casos de contamina��es, que acontece sem uma defini��o do cronograma de vacina��o no Brasil, agrava a sensa��o de incerteza, j� acentuada pelas d�vidas sobre a pol�tica fiscal e de como ser� a transi��o dos est�mulos emergenciais que v�m sustentando a arrancada da economia ap�s o choque da pandemia.

"Os pr�ximos 60 ou 90 dias ser�o cr�ticos n�o s� pelas quest�es pol�ticas, mas, principalmente, pelo desenrolar do recrudescimento da pandemia. Se ensejar um lockdown fechamento rigoroso de atividades comerciais e n�o comerciais, esses n�meros ter�o que ser revistos", comentou Pimentel, referindo-se �s proje��es de recupera��o de vendas e empregos no ano que vem. "Hoje, um m�s � longo prazo. O mundo est� incert�ssimo", acrescentou.

O balan�o da entidade, com dados relativos ao per�odo de janeiro a outubro, mostra queda de 11,4% da produ��o de manufaturas t�xteis e de 29,1% dos volumes de vestu�rio neste ano. Apesar do desempenho negativo, explicado pelos meses de fechamento das lojas de produtos n�o essenciais - caso dos artigos de vestu�rio -, a recupera��o, refor�ou Pimentel, tem sido mais "vigorosa" do que o esperado.

A previs�o para 2021 � de crescimento de 8,3% dos volumes de t�xteis e de 23% em vestu�rio, levando o faturamento somado da ind�stria para R$ 381 bilh�es, o que significaria voltar ao patamar de 2019 (R$ 379,3 bilh�es).

Durante a coletiva, Pimentel disse que n�o est� chegando ao pre�o final praticado no varejo o aumento nos pre�os das mat�rias-primas, como o algod�o, cuja cota��o em d�lar j� saltou, desde abril, de 53 centavos para 75 centavos.

"Se compararmos Natal de 2020 contra Natal de 2019, os pre�os, em geral, n�o v�o ficar muito diferentes de um aumento de 3% a 5%", afirmou Pimentel, lembrando, na sequ�ncia, que o vestu�rio teve, na verdade, defla��o de 1,7% no acumulado desde janeiro.

O motivo, explicou, � que a vasta variedade de oferta permite ao setor substituir produtos para oferecer itens que caibam no bolso do consumidor.

A respeito da falta de insumos que, assim como em diversos setores industriais, atingiu a ind�stria t�xtil, o presidente da Abit informou que o quadro hoje � menos problem�tico do que o de dois meses atr�s. Para ele, o suprimento de mat�rias-primas deve ser normalizado at� mar�o.

"Houve um estresse de suprimentos, os timings tempo de produ��o entre os elos da cadeia n�o estavam casando, mas agora est� acomodando tudo", disse o executivo.


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