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Estado de Minas CONSTRU��O CIVIL

Constru��o civil cresce 6,5% em Minas durante a pandemia de COVID-19

Mercado imobili�rio tamb�m encerra o ano com n�meros positivos


17/12/2020 19:38 - atualizado 17/12/2020 20:58

O setor da construção civil e o mercado imobiliário tiveram crescimento em 2020, apesar da pandemia (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O setor da constru��o civil e o mercado imobili�rio tiveram crescimento em 2020, apesar da pandemia (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Na tarde desta quinta-feira (17/12), em uma coletiva on-line, foi apresentado um balan�o, do ano de 2020, dos setores da constru��o civil e do mercado imobili�rio, no Brasil e em Minas Gerais, al�m das expectativas para o pr�ximo ano.  
 
Apesar de a pandemia de COVID-19 ter abalado v�rios setores da economia, o ramo imobili�rio e de constru��o civil conseguiu bons n�meros e tem boa expectativa para 2021.

“A constru��o civil, num primeiro momento, tamb�m sentiu o impacto (da pandemia de COVID-19). Os PIBs tanto do Brasil quanto de Minas registraram queda, no segundo trimestre, na casa de 8%. J� no terceiro trimestre, o setor mostra uma recupera��o. No Brasil, o crescimento foi de 5,6% e em Minas 6,5%”, diz a economista e assessora econ�mica Ieda Vasconcelos.

Segundo ela, o n�vel de atividade do setor teve uma queda inicial, em mar�o. Mas, a partir de abril, j� deu sinais de recupera��o e, em agosto e setembro, chegou a patamares maiores que a m�dia hist�rica.

Em outubro, j� � poss�vel ver uma desacelera��o em fun��o do desabastecimento e aumento no pre�o dos insumos. 

“Foi um ano totalmente at�pico para todos n�s, mas de tremenda supera��o do setor. Quando as autoridades, l� em mar�o, come�aram a tomar as medidas de isolamento, ficamos muito preocupados. Achamos que seria um ano de grande preju�zo”, disse Geraldo Linhares, presidente do Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). 

Ainda segundo ele, “contamos com a colabora��o e a perspic�cia do nosso governador Zema, que considerou a nossa atividade como essencial. Sen�o, estar�amos parando 225 canteiros naquele momento”. 

Linhares acrescentou que o sindicato tomou todas as medidas para um bom conv�vio sanit�rio dentro das obras, al�m de fazer acordo com os trabalhadores do setor, por meio dos sindicatos laborais. 

“Eles entenderam que dever�amos continuar trabalhando, que era o melhor para os nossos oper�rios, que t�m entre 18 e 45 anos, do que irem para casa, em um momento de tanta afli��o. Fizemos acordos e conven��o coletiva, reuni�o com Minist�rio P�blico do Trabalho, tra�amos um plano emergencial para saber como atuar nas obras”. 
 
De acordo com o presidente, n�o houve mortes trabalhadores COVID-19, na Regi�o Metropolitana de BH. Al�m disso, as empresas conseguiram se adaptar ao trabalho em home office e apostaram nas vendas on-line, possibilitando o crescimento do mercado imobili�rio.

A �rea de loteamentos tamb�m apresentou crescimento expressivo, al�m das obras industriais, com a recupera��o de Brumadinho e Mariana.      

“Tivemos alguns avan�os na �rea de meio ambiente, tecnologia e da nossa comiss�o de materiais”, finaliza.  

Casa pr�pria e isolamento


“Muitas pessoas perguntam porque o mercado imobili�rio cresceu tanto no per�odo da pandemia. As pessoas fizeram uma resignifica��o do imovel, hoje elas t�m uma rela��o diferente com a casa pr�pria. Devido ao isolamento social, passaram mais tempo em casa e a valorizar o ambiente do lar. Alguns fizeram reforma e outros mudaram para um apartamento maior”, explicou Renato Michel, vice-presidente da �rea Imobili�ria. 

Segundo ele, outro ponto de destaque � que as empresas de constru��o e incorpora��o se adaptaram rapidamente ao digital. “Hoje voc� pode fazer a aquisi��o de um im�vel de maneira totalmente on-line, sem precisar se deslocar”. 

A redu��o da taxa de juros � outro fator que explica esse crescimento. “Temos a taxa de juros no menor patamar hist�rico e o mercado imobili�rio � altamente dependente de financiamento imobili�rio. Com essa taxa, o financiamento est� muito acess�vel. Por isso, v�rias fam�lias que n�o tinham acesso a esse financiamento em fun��o da sua renda, passam a ingressar nesse novo mercado”.    

Mercado de trabalho


De janeiro a outubro, a constru��o nacional gerou 138.409 novos postos de trabalho com carteira assinada, sendo o melhor ano para o setor desde 2013, conforme os dados do novo Caged, divulgados pela Secretaria Especial da Previd�ncia e Trabalho, do Minist�rio da Economia.

J� em Minas Gerais, no mesmo per�odo, foram geradas 31.000 novas vagas com carteira assinada, considerado o melhor resultado para o setor desde 2012. 

Ainda segundo a economista, a constru��o civil foi o segmento que mais gerou postos de trabalho com carteira assinada no Brasil este ano, seguido pelo agroneg�cio. O mesmo aconteceu em Minas Gerais, seguido pela ind�stria.

Em Belo Horizonte foram gerados 9.828 novos postos de trabalho com carteira assinada. Assim, a constru��o civil foi o �nico setor na cidade que apresentou resultado positivo em seu mercado de trabalho no acumulado dos primeiros 10 meses do ano. 

Al�m disso, Minas Gerais foi o estado que mais gerou novas vagas formais na constru��o no pa�s, nos primeiros dez meses de 2020.

Mercado imobili�rio 


No acumulado dos primeiros nove meses de 2020 houve um incremento de 8,4% nas vendas de im�veis novos no pa�s e queda de 27,9% nos lan�amentos. 

De janeiro a outubro o n�mero de unidades novas vendidas em Belo Horizonte e Nova Lima foi de 3.431, o que corresponde a um incremento de 30,31% em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior (2.633).

Nos primeiros 10 meses do ano, observa-se que apesar dos lan�amentos registrarem incremento de 10,94% na compara��o com os mesmos meses do ano passado, ainda ficaram inferiores ao n�mero de vendas.

Assim, o estoque de unidades novas dispon�veis para comercializa��o caiu 25,56%, atingindo um dos menores patamares da s�rie hist�rica.

Considerando a venda m�dia mensal em 2020, o estoque atual de 3.049 unidades conseguiria atender as cidades de BH e Nova Lima por apenas nove meses.

Com o baixo patamar de estoque dispon�vel para comercializa��o e o incremento expressivo no pre�o dos insumos, o pre�o dos im�veis novos cresceu 9,03% nos primeiros 10 meses de 2020.

As regi�es da Pampulha, Centro Sul e Oeste foram respons�veis por 57,36% das vendas de apartamentos novos. O maior volume de lan�amentos foi observado nas regi�es Norte, Centro Sul, Oeste, Nordeste e Nova Lima. O maior n�mero de unidades novas dispon�veis para venda est� na regi�o Centro Sul (655 unidades).



*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina


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