O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que poder� antecipar benef�cios para compensar o fim do aux�lio-emergencial. Como mostrou o Broadcast/Estad�o, isso poderia ser feito com o 13� sal�rio do INSS e o abono salarial. "Ano passado, antecipamos benef�cios. O caminho est� a�. Podemos antecipar benef�cios sem violar teto, podemos fazer de novo", afirmou. "A cobertura do aux�lio emergencial vai at� fevereiro, temos at� l� para ver", completou.
Para o ministro, esse ano foi "perdido" para a tramita��o de PECs e privatiza��es.
Ele citou que o governo pode conseguir R$ 30 bilh�es a R$ 40 bilh�es com a venda da Eletrobras e R$ 15 bilh�es a R$ 30 bilh�es com a dos Correios.
Guedes disse ainda que o governo n�o vai carimbar uma proposta de reforma tribut�ria que aumente impostos e que vai esperar ter um "eixo pol�tico" para apresentar as pr�ximas fases de sua reforma tribut�ria.
At� agora, o governo s� enviou para o Congresso a unifica��o do PIS/Cofins, primeira parte de sua reforma "faseada". "� narrativa acient�fica dizer que queremos aumentar impostos e recriar CPMF", completou.
Sobre o teto de gastos, Guedes alegou que o mecanismo serve como "prote��o" aos mais pobres porque obriga o governo a fazer escolhas. "Pergunto, quem botou o teto fui eu? Estamos botando as paredes. Teto � uma den�ncia de nossa incapacidade de controlar gastos", concluiu.
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