
As maiores altas foram registradas em Salvador, de 32,89%, e Aracaju, 28,75%. Em Curitiba foi observada a menor eleva��o, de 17,76%.
De novembro para dezembro de 2020, o custo da cesta foi maior em nove cidades e menor em oito, com destaque para as eleva��es de Jo�o Pessoa (4,47%), Bras�lia (3,35%) e Bel�m (2,96%). As maiores diminui��es nesse per�odo foram registradas em Campo Grande (2,14%) e Salvador (1,85%).
Em S�o Paulo, a cesta custou R$ 631,46, com alta de 0,36% na compara��o com novembro. No ano de 2020, o pre�o do conjunto de alimentos subiu 24,67%.
Poder de compra
Com base na cesta mais cara que, em dezembro, foi a de S�o Paulo, o Dieese estima que o sal�rio m�nimo necess�rio deveria ser equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o m�nimo vigente, de R$ 1.045.
Segundo o �rg�o, o c�lculo � feito levando-se em considera��o uma fam�lia de quatro pessoas, com dois adultos e duas crian�as.
O tempo m�dio necess�rio para adquirir os produtos da cesta para o conjunto das capitais, considerando um trabalhador que recebe sal�rio m�nimo e trabalha 220 horas por m�s, foi, em dezembro, de 115 horas e 8 minutos, maior do que em novembro, quando ficou em 114 horas e 38 minutos.
Quando comparado o custo da cesta ao sal�rio m�nimo l�quido, ou seja, ap�s o desconto referente � Previd�ncia Social - alterado para 7,5% a partir de mar�o de 2020, com a Reforma da Previd�ncia -, verificou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, na m�dia, 56,57% do sal�rio m�nimo l�quido para comprar os alimentos b�sicos para uma pessoa adulta.
Em novembro, o percentual foi de 56,33%.
