Na portaria dos dep�sitos, � poss�vel encontrar o botij�o de 13kg tanto a R$ 70 como a R$ 105. O mesmo com entrega no pr�prio bairro, custa de R$ 77 a R$ 105 e tem uma varia��o de 36%. J� o cilindro de 45kg variou 41%, podendo custar de R$ 300 at� R$ 425. Enquanto na portaria, ele custa de R$ 290 at� R$ 425, com uma varia��o de 46%.
Este levantamento foi realizado em 115 estabelecimentos entre os dias 12 e 13 de janeiro de 2021. Mas, em rela��o aos �ltimos seis meses, � poss�vel perceber que o pre�o m�dio teve aumento.
No m�s de maio, o botij�o de 13kg custava em m�dia R$ 76,55, agora passou para R$ 84,81 e registrou um aumento de 10,80%, quando entregue na pr�pria regi�o. J� o valor do mesmo, quando se busca, custava R$ 69,84 e agora subiu para R$ 77,83, com um aumento de 11,44%.
O cilindro de 45kg, era encontrado a R$ 324,91 e subiu para R$ 342,73, marcando o aumento de 5,48%, do pr�prio bairro. J� o mesmo buscado na portaria, tinha o valor de R$ 308,49 e passou para R$ 328,87, um aumento de 6,61%.
Segundo Feliciano Abreu, economista e coordenador do Mercado Mineiro, este crescimento do pre�o veio com o mercado internacional, na Petrobras. “A gente teve uma press�o muito forte no aumento de pre�o de combust�vel no geral e o g�s de cozinha tamb�m entrou nessa”, comenta. “O que mais preocupa nesta situa��o, � para quem se destina o botij�o de g�s, que s�o as pessoas de baixa renda”, explica.
Para ele, agora que o aux�lio emergencial chegou ao fim, a situa��o � ainda mais preocupante. “Antes tinha dinheiro no mercado, por mais que os donos de estabelecimentos sofriam pra vender, eles vendiam porque � um produto de primeira necessidade. Agora, com o constante aumento, a gente v� que isso � uma perda de compra desse consumidor e chega a ser preocupante porque � um produto de ‘sobreviv�ncia’ para a alimenta��o”, analisa.
Vale lembrar que o pre�o do g�s de cozinha ficou congelado entre 2007 e 2014 e passou a ter reajustes mensais em 2017, durante o governo Michel Temer. A partir de 2019, com a entrada do governo Bolsonaro, as mudan�as do pre�o passaram a seguir as oscila��es do mercado internacional do petr�leo, sem periodicidade definida.
Na primeira quinta-feira (07/01) de 2021, por exemplo, a Petrobras anunciou um novo aumento de 6% nas refinarias. Menos de um m�s desde o �ltimo acr�scimo, em dezembro.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira