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Estado de Minas ECONOMIA

Fim do forward guidance n�o implica mecanicamente em alta da Selic, diz BC


26/01/2021 09:15

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central refor�ou nesta ter�a-feira, 26, na ata de seu �ltimo encontro, que a retirada do forward guidance (prescri��o futura, no jarg�o ingl�s) de sua comunica��o n�o implicar� em uma eleva��o mec�nica da taxa de juros. Na semana passada, o colegiado manteve a Selic (a taxa b�sica da economia) em 2,00% ao ano, mas deu fim ao forward guidance.

Desde agosto do ano passado, o Copom usava este instrumento para se comprometer a n�o elevar os juros desde que tr�s condi��es fossem satisfeitas: proje��es de infla��o abaixo da meta no horizonte relevante; manuten��o do regime fiscal; e expectativas de longo prazo ancoradas. Na reuni�o de dezembro, o Copom j� havia sinalizado que o forward guidance seria abandonado "em breve". Foi o que ocorreu no encontro do Copom da semana passada.

"Em vista das novas informa��es, o Copom avalia que essas condi��es deixaram de ser satisfeitas j� que as expectativas de infla��o, assim como as proje��es de infla��o de seu cen�rio b�sico, est�o suficientemente pr�ximas da meta de infla��o para o horizonte relevante de pol�tica monet�ria. Como consequ�ncia, o forward guidance deixa de existir e a condu��o da pol�tica monet�ria seguir�, doravante, a an�lise usual do balan�o de riscos para a infla��o prospectiva", justificou o Copom na ata desta ter�a, repetindo ideia j� contida no comunicado da semana passada.

Mais uma vez, o colegiado ressaltou que a retirada do forward guidance n�o implica uma eleva��o mec�nica da Selic, j� que as incertezas quanto � evolu��o da atividade econ�mica continuam demandando um est�mulo monet�rio "extraordinariamente elevado".

Mais explica��es

O Copom alertou tamb�m, por meio da ata, que a retirada do forward guidance adotado desde a reuni�o de agosto ocorreu devido � queda de apenas uma das suas tr�s condicionantes. "As expectativas de infla��o, assim como as proje��es de infla��o de seu cen�rio b�sico, est�o suficientemente pr�ximas da meta de infla��o para o horizonte relevante de pol�tica monet�ria", reiterou o colegiado.

As demais condi��es que faziam parte do forward guidance seguem satisfeitas, j� que, segundo o Copom, o regime fiscal n�o foi alterado e as expectativas de infla��o de longo prazo permanecem ancoradas.

Mais uma vez, o BC explicou que, com a interrup��o do forward guidance, a condu��o da pol�tica monet�ria passa a seguir a an�lise usual do balan�o de riscos para a infla��o prospectiva.

A ata lembra ainda que, no cen�rio b�sico, as proje��es de infla��o est�o ao redor da meta no horizonte relevante, mas repete que os riscos fiscais geram um "vi�s de alta" nessas estimativas, "potencialmente justificando trajet�ria com eleva��o dos juros anterior � assumida sob esse cen�rio".


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