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Estado de Minas ECONOMIA

FMI eleva as proje��es para a economia do Pa�s


27/01/2021 08:00

A economia brasileira crescer� 3,6% neste ano e 2,6% no pr�ximo, segundo as novas proje��es do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Apesar do cen�rio de muita incerteza, as novas estimativas s�o mais otimistas que as divulgadas em outubro, na �poca da grande assembleia anual de ministros, celebrada virtualmente por causa da pandemia, assim como vem sendo, nesta semana, a reuni�o do F�rum Econ�mico Mundial.

Pelas estimativas publicadas h� tr�s meses, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil aumentaria 2,8% em 2021 e 2,3% em 2022. Tamb�m foi revisto o crescimento estimado para o produto global neste ano, de 5,2% para 5,5%. A taxa projetada para o ano seguinte foi mantida em 4,2%.

A melhora das proje��es decorre, em boa parte, da expectativa de condi��es econ�micas mais favor�veis, especialmente no segundo semestre, propiciadas pela vacina��o e por novas medidas de est�mulo em algumas grandes economias. Mas as boas expectativas associadas � vacina��o t�m sido contrabalan�adas pelo surgimento de novas ondas de covid-19 e de novas variantes do coronav�rus, segundo o relat�rio ontem apresentado pela economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.

A difus�o da vacina � apontada, em v�rias passagens do relat�rio, como condi��o essencial para a retomada segura das atividades econ�micas. No Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tamb�m vinculou vacina��o e reativa��o da economia, numa declara��o contrastante com manifesta��es do presidente Jair Bolsonaro.

Participando de uma sess�o do F�rum Econ�mico Mundial, a diretora-geral do Fundo, Kristalina Georgieva, indicou o monitoramento de tr�s pontos principais em 2021. O primeiro ser� a corrida entre o coronav�rus e as vacinas dispon�veis para conter o cont�gio. O segundo ser� o conjunto de solu��es encontradas pelos formuladores de pol�ticas para continuar apoiando a economia. O terceiro ser� o avan�o da coopera��o global.

Jovens e trabalhadores. O apoio � economia ter� de incluir, segundo Georgieva, aten��o aos jovens e aos trabalhadores. A atualiza��o da Perspectiva Econ�mica Mundial, ontem divulgada em Washington, chama aten��o para alguns dos piores legados da pandemia - desigualdade crescente, maior n�mero de pessoas em pobreza absoluta, maior d�bito, retrocesso na forma��o de capital humano e menor crescimento de produtividade. Esse legado resulta, em parte, da "intensifica��o de tend�ncias preexistentes".

Em 2020 a economia global encolheu 3,5%, segundo a nova estimativa, mais favor�vel que a de outubro (ganho de 0,9 ponto porcentual). A recupera��o no segundo semestre, agora reavaliada, foi mais intensa do que se calculou em outubro A retra��o da economia brasileira, 4,5% segundo o relat�rio rec�m-publicado, � a mesma estimada h� tr�s meses.

Novas infec��es e novas limita��es impostas em v�rios pa�ses devem prejudicar a atividade neste come�o de ano, mas a recupera��o deve ganhar impulso no segundo trimestre, com a difus�o das vacinas, segundo o relat�rio. Os autores do trabalho assumiram como pressupostos a disponibilidade ampla de vacinas, at� o meio do ano, em economias avan�adas e em algumas emergentes.

Essa condi��o se estender� � maioria dos pa�ses at� o segundo semestre de 2022, de acordo com o cen�rio b�sico. Esse quadro inclui tamb�m a possibilidade de lockdowns, isto �, de restri��es severas � circula��o, para conter a transmiss�o de variantes novas, antes de generalizar-se a vacina��o.

Medidas fiscais de apoio � recupera��o econ�mica ser�o provavelmente mantidas em alguns pa�ses avan�ados, como j� se anunciou nos EUA, no Jap�o e na Uni�o Europeia. Na maioria dos pa�ses a tend�ncia ser� a busca do reequil�brio or�ament�rio, com menores gastos e maior arrecada��o.

Os grandes bancos centrais devem manter juros estimulantes at� o fim de 2022, avaliam os economistas do FMI. No Brasil, economistas do mercado projetam aumento dos juros b�sicos nos pr�ximos meses, por causa das incertezas fiscais e do risco de press�es inflacion�rias apontado em recente nota do Banco Central.

Os economistas do FMI ressaltam a import�ncia da coopera��o internacional para a recupera��o econ�mica, defendem aten��o especial a jovens, mulheres e trabalhadores informais e pregam pol�ticas voltadas para a constru��o de uma economia mais verde. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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