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Estado de Minas ECONOMIA

Infla��o come�a a ser uma quest�o em v�rios locais, diz presidente do BC


09/02/2021 13:37

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta ter�a-feira, 9, que a infla��o - sobretudo em alimentos - passou a ser uma preocupa��o em diversos pa�ses. Ele destacou a alta dos pre�os de commodities nos mercados internacionais. "Temos uma infla��o mais alta no Brasil", admitiu.

Mais uma vez, Campos Neto apontou que os pa�ses que gastaram mais durante a pandemia conseguiram reverter com mais sucesso as expectativas de queda no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

"Esse pa�ses tiveram mais sucesso em manter a atividade", completou, repetindo que o Brasil foi o emergente que tomou o maior volume de medidas durante a crise", afirmou, em evento virtual promovido pelo Observatory Group.

O presidente do BC ressaltou que os incentivos fiscais adotados pelo governo em 2020 j� foram revertidos em sua maioria e lembrou que o espa�o fiscal brasileiro para novas medidas � muito reduzido. Para Campos Neto, as condi��es financeiras na maioria dos pa�ses j� seriam as mais estimulativas poss�veis.

Choque tempor�rio

Campos Neto repetiu que a autoridade monet�ria acredita que o choque atual de infla��o � tempor�rio e refor�ou que o controle da infla��o segue sendo o principal mandato da autoridade monet�ria. "A meta do BC � clara. O BC olha para a infla��o", afirmou. "N�s olhamos a infla��o, � nosso alvo n�mero um", completou.

O presidente do BC refor�ou que a autoridade monet�ria avalia as implica��es da infla��o, citando a alta dos pre�os das commodities e os efeitos das transfer�ncias emergenciais de renda sobre a demanda por alimentos.

Ele apontou que a alta de alimentos ocorre em muitos pa�ses, ainda que no Brasil essa eleva��o seja mais pronunciada. "N�s reconhecemos que esses efeitos foram maiores e duraram mais que o esperado no Brasil, mas mantemos a avalia��o de que os choques s�o tempor�rios. E n�s fazemos a pol�tica monet�ria olhando mais para o longo prazo", acrescentou.

Questionado mais uma vez sobre uma nova rodada de aux�lios em negocia��o entre o governo e o Congresso, Campos Neto repetiu que h� pouco espa�o para medidas. "Se fizemos um novo pacote fiscal, sem contrapartida, haver� impacto na d�vida p�blica, que j� est� muito alta", alertou. Ainda assim, para o presidente do BC, o Brasil ainda n�o est� na dire��o da chamada "domin�ncia fiscal".


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