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Estado de Minas ECONOMIA

Lira cobra Guedes publicamente sobre solu��o para aux�lio emergencial

Presidente da C�mara disse que governo precisa encontrar, de forma urgente, uma maneira de voltar a pagar o benef�cio


11/02/2021 11:24 - atualizado 11/02/2021 14:59

Paulo Guedes, ministro da Economia, pede ao Congresso uma contrapartida para ajuste fiscal(foto: Ministério da Economia/Divulgação)
Paulo Guedes, ministro da Economia, pede ao Congresso uma contrapartida para ajuste fiscal (foto: Minist�rio da Economia/Divulga��o)
O presidente da C�mara, Arthur Lira (Progressistas-AL), cobrou publicamente o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que saia uma nova rodada do aux�lio emergencial. "Urge que o ministro Guedes nos d� com sensibilidade do governo uma alternativa vi�vel, dentro dos par�metros da economia como ele pensa e como a sociedade deseja, a situa��o est� ficando cr�tica na popula��o e precisamos encontrar uma alternativa", disse Lira na manh� desta quinta-feira (11/2), ao chegar � C�mara dos Deputados.

Ele reclamou que o Minist�rio da Economia at� o momento n�o enviou nenhuma proposta para a retomada do aux�lio ao Congresso. "Tudo dentro ainda de conversas que deveremos ter. Nada ainda foi encaminhado praticamente", disse. "Temos urgente de tratar desses assuntos com a sensibilidade que o caso requer", completou.

O aux�lio emergencial foi pago a desempregados, benefici�rios do Bolsa Fam�lia e trabalhadores informais em 2020 em virtude da crise decorrente da pandemia de COVID-19. Foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300.

Com o agravamento da pandemia, aumentou a press�o para que o governo retome o benef�cio. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, Guedes aceita pagar mais tr�s parcelas de R$ 200, mas condiciona a libera��o de uma nova rodada � aprova��o de medidas de ajuste fiscal, como cortes de gastos com servidores, e uma base jur�dica (que poderia ser uma cl�usula de calamidade ou uma nova vers�o da PEC do or�amento de guerra para permitir ao governo ampliar os gastos fora de amarras fiscais).

Lira disse que as PECs (Propostas de emenda � Constitui��o) que preveem corte de despesas ter�o "tramita��o imediata".

Ele citou a PEC emergencial, que prev� gatilhos para conten��o de gastos, principalmente relacionados aos servidores p�blicos, e a PEC do Pacto Federativo, que faz uma redistribui��o dos recursos entre Uni�o, Estados e munic�pios.

"O governo e o ministro Guedes t�m de rapidamente encontrar uma alternativa de solu��o imediata do aux�lio, n�s sabemos que a PEC do Senado, emergencial e pacto federativo, ser�o importantes para 'or�amentariamente' manter todas as regras do teto", disse o presidente da C�mara em refer�ncia � regra que pro�be que as despesas cres�am em ritmo superior � infla��o.

Teto de gastos


Lira tamb�m defendeu a cria��o de outro programa social dentro do teto. No ano passado, governo e Congresso chegaram a discutir um novo programa para substituir o Bolsa Fam�lia, mas nada saiu do papel.

Com o vaiv�m de propostas para o Renda Brasil, nome do projeto que vinha sendo estudado e n�o avan�ou, o presidente Bolsonaro proibiu mudan�as em outros programas sociais para abrir espa�o no Or�amento para abrigar uma nova iniciativa, como no abono salarial (esp�cie de 14º sal�rio pago a trabalhadores com carteira e com sal�rio at� R$ 2,2 mil) e no seguro defeso (pago a pescadores artesanais em per�odo de proibi��o da atividade).

A equipe econ�mica tamb�m sugeriu congelar aposentadorias e pens�es, o que Bolsonaro tamb�m n�o aceitou.

O presidente, ent�o, passou a dizer que estava vetado falar de um novo programa at� 2022, quando termina o mandato dele, e que o Bolsa Fam�lia continuaria at� l�.


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